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Dissertação
Impactos das mudanças climáticas sobre a distribuição de espécies da várzea amazônica
As áreas de várzeas amazônicas são de importante valor ecológico devido a seus múltiplos serviços ecossistêmicos, dentre eles estão, o abastecimento de água, regulagem do clima local, alta biodiversidade, com um número acentuado de espécies endêmicas e alta diversidade de micro-habitat. Apesar di...
Autor principal: | Souza, Diulio Andrew Torres de |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/2054275631829176 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2022
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8726 |
Resumo: |
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As áreas de várzeas amazônicas são de importante valor ecológico devido a seus
múltiplos serviços ecossistêmicos, dentre eles estão, o abastecimento de água, regulagem do
clima local, alta biodiversidade, com um número acentuado de espécies endêmicas e alta
diversidade de micro-habitat. Apesar disso, o estado de conservação da maioria das várzeas
amazônicas está em alto risco devido a várias ameaças, como o desmatamento e as mudanças
climáticas e, em particular, por conta da fraca legislação nacional relacionada à conservação de
áreas úmidas. Considerando a importância da conservação desses ambientes, as técnicas de
distribuição potencial de espécies podem servir de base na tomada de decisão para definição de
áreas prioritárias para a conservação, frente aos diferentes cenários de mudança de uso da terra
e de mudanças climáticas. Assim, o projeto objetivou delimitar as áreas de distribuição natural
de espécies de várzea baixa e várzea alta da Amazônia e avaliar os impactos potenciais das
mudanças climáticas sobre a distribuição futura das espécies. As projeções indicam que as
mudanças climáticas representam uma grande ameaça a ocorrência das espécies de várzea. Sob
o cenário SSP 585, as quatro espécies estudadas perderiam áreas significativas de adequação
climática até o final do século XXI, principalmente na Amazônia brasileira, região com maior
ocorrência das espécies. Não obstante, a maioria das áreas protegidas atuais deixará de abrigar
áreas favoráveis climaticamente para as espécies. Conclui-se que aumentar a responsabilidade
das áreas protegidas atuais perante os ecossistemas de água doce e, implementar novas áreas
prioritárias para a conservação de zonas úmidas (Sítios Ramsar) na Amazônia, é fundamental
para garantir a conservação in situ e protegê-las de uma maior perda de habitat. |