As próteses provisórias são cimentadas com cimentos também temporários, que devem
auxiliar na retenção da restauração durante a função mastigatória. Um dos agentes utilizados
para essa finalidade é à base de óxido de zinco e eugenol (OZE), que possui em sua
composição um componente com citotoxicidade considerável e pode causar interferência na
polimerização de materiais resinosos. O óleo de copaíba é um fitoterápico amplamente
utilizado pela população amazônica e tem reconhecidas propriedades antimicrobianas e anti-
inflamatórias, além da alta biocompatibilidade. O objetivo desse trabalho foi formular um
cimento experimental a base de óxido de zinco e óleo essencial de copaíba, além de
comparar a retenção de coroas provisórias cimentadas com aquelas cimentadas utilizando o
cimento temporário RelyX Temp NE®
. Vinte terceiros molares humanos foram incluídos em
tubos PVC contendo resina acrílica autopolimerizável e preparados com conicidade, término
cervical e face oclusal padronizados. Foram cimentadas 10 coroas provisórias com o cimento
de copaíba e em paralelo, 10 com o RelyX Temp NE®
. Após vinte e quatro horas submersas
em saliva artificial, as coroas foram tracionadas em uma máquina universal de ensaios a 1.0
mm/min, e os resultados submetidos aos testes estatísicos de Mann Whitney. Foi possível a
formulação e utilização de um cimento à base de óxido de zinco e copaíba para cimentação
provisória e as coroas cimentadas com o cimento de copaíba apresentaram maior resistência
à tração, quando comparadas às cimentadas com o RelyX Temp NE®
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