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Dissertação
Influence of the bubbles in the gel on the effectiveness of in-office tooth whitening in adults: randomized randomized clinical trial
O peróxido de hidrogênio em altas concentrações é a substância mais utilizada para clareamento em consultório, é uma espécie reativa que libera produtos como o oxigênio e a hidroxila. Fabricantes e alguns estudos relatam que durante este procedimento, formam-se bolhas na interface entre o gel cla...
Autor principal: | Romero López, Elder Jossé |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/3065253515589180 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2022
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9031 |
Resumo: |
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O peróxido de hidrogênio em altas concentrações é a substância mais utilizada
para clareamento em consultório, é uma espécie reativa que libera produtos
como o oxigênio e a hidroxila. Fabricantes e alguns estudos relatam que durante
este procedimento, formam-se bolhas na interface entre o gel clareador e o
dente, e a maioria deles citam que é necessário romper essas bolhas,
justificando que, isso pode interferir no sucesso do tratamento, porém, quando
se faz uma busca aprofundada na literatura percebe-se que não há discussão
com relação a este assunto. Por isso, o presente projeto realizou um ensaio
clínico randomizado de boca-dividida, com o objetivo de avaliar se a presença
da bolha pode influenciar na eficácia, na intensidade e no risco absoluto da
sensibilidade do clareamento dentário de consultório. Os participantes foram
divididos em dois grupos de acordo com o rompimento ou não das bolhas do gel,
sendo eles: Grupo 1- manutenção das bolhas e Grupo 2 - rompimento das
bolhas. O protocolo foi realizado em duas sessões, com a aplicação de um gel
de peróxido de hidrogênio (PH) a 35% (Total Blanc Office, DFL, Rio de Janeiro,
Brasil), nos elementos dentais 15 ao 25, com um intervalo de 7 dias e
clareamento de 45 minutos, cada sessão. A mudança de cor foi verificada com
auxílio de duas escalas de cor e espectrofotômetro, no início do estudo
(baseline), após uma semana e antes da segunda sessão de clareamento, e 30
dias após o término do tratamento. Já a presença e intensidade de sensibilidade
dentária foi registrada através de um diário de sensibilidade respondido pelo
paciente, no período até 48h após cada sessão de clareamento por duas
escalas: a Escala Visual Análoga (VAS) e a Escala de Avaliação Numérica
(NRS). A avaliação da efetividade do clareamento em cada grupo será realizada
pelo teste pareado de Wilcoxon. O risco absoluto de sensibilidade dentária foi
comparado pelo teste exato de Fisher (p ≤ 0,05) da porcentagem total de
participantes (risco absoluto) que apresentaram pelo menos uma vez, a
experiência de sensibilidade. A intensidade desta variável, será avaliada pelo
teste pareado de Mann Whitney (p ≤ 0,05). Não foi detectada diferença
estatística nos termos da eficácia e do risco à sensibilidade e intensidade da
sensibilidade entre os grupos após 30 dias do tratamento. Aproximadamente
93% dos participantes experimentaram sensibilidade dentária, que foi registrada
principalmente como “leve”. Não houve diferença estatisticamente significante
entre os dois grupos nas avaliações subjetivas de cor e na avaliação objetiva o
ΔE não apresentou diferença entre os dois grupos. A manutenção da bolha no
gel de peróxido de hidrogênio ao 35% na face vestibular não afetou a eficácia do
clareamento e a sensibilidade dentária. |