Os recursos ambientais cooperam entre si para que o estado do planeta esteja sempre voltado à busca pela qualidade de vida de toda a natureza. Em razão disso, a humanidade, contida no grupo das vidas do planeta, é capaz de interferir nos rumos naturais dos recursos ambientais, podendo assim cooperar também para a qualidade de todas as vidas. Entre as infinidades de fontes naturais, esta pesquisa se focou em um recurso específico – o solo, do qual o tipo escolhido para ser estudado foi aquele cujas atividades desempenhadas por uma pequena parcela da humanidade culminaram com a alteração de sua estrutura, fato que implicou positivos impactos no meio amazônico. Trata-se da terra preta arqueológica, que se tornou mais apropriada para o sustento de maiores variedades e quantidades de vidas humanas e de outras espécies após as interferências feitas pelos povos amazônicos anteriores ao processo de colonização. O curioso é que, apesar de essas alterações estarem ocorrendo ao longo de séculos, este solo ainda continua em ótimas condições. OBJETIVO: analisar as práticas materiais e simbólicas ancestrais e contemporâneas nas formas de uso e manejo da terra preta arqueológica na Comunidade Monte Negro, Iranduba (AM). MÉTODO: trata-se de um estudo qualitativo, por meio da análise de conteúdo com pesquisa de campo, que foi realizado no fim do ano de 2021 com 16 moradores entrevistados na comunidade Monte Negro, em Iranduba (AM), além da aplicação do mapa mental. RESULTADOS: a análise dos dados permitiu explicitar algumas práticas dos povos ancestrais e as percepções e práticas dos comunitários de Monte Negro sobre suas atividades como a terra preta arqueológica. CONCLUSÃO: A pesquisa mostrou a necessidade de conscientização sobre a grande importância das sabedorias dos povos da floresta para a saúde do solo.
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