A juta (Corchorus sp.), originária da Índia, se desenvolve extraordinariamente nas
várzeas do Amazonas e produz uma fibra indispensável no mercado. Assim, este
trabalho tem por objetivo desenvolver biocompósitos de polipropileno reforçados com
1%, 5% e 10% de fibras de juta da Amazônia, a partir do processo de extrusão e
injeção plástica. Para melhorar a adesão entre a matriz e a carga de reforço, foi
realizado o tratamento químico da mercerização nas fibras e posteriormente
misturados em um extrusora. Os biocompósitos foram desenvolvidos pelo processo
de injeção plástica. Os ensaios de tração, impacto, umidade, absorção de água,
inchamento e cinzas, evidenciaram que existe diferença significativa entre os
biocompósitos e o polipropileno. Além disso, a carga de 1% e 5% apresentaram nível
de estabilidade comparado ao polipropileno. Os resultados comprovam que os
biocompósitos de juta melhoram algumas propriedades mecânicas e estabilizam
outras. Esses resultados devem proporcionar um novo campo para o desenvolvimento
da Juta da Amazônia.
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