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Dissertação
Evolução da força muscular respiratória, do status funcional e da capacidade funcional de mulheres com artrite reumatoide: estudo longitudinal de um ano
Contexto: A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença inflamatória, autoimune, sistêmica, crônica e progressiva. É mais prevalente em mulheres, nas quais apresenta menor idade de início, menor percentual de positividade de autoanticorpos, mais dor e pior capacidade funcional, sugerindo maior atividade d...
Autor principal: | Barbosa, Jaqueline de Sousa Veras |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/3929562930479747 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2022
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9186 |
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oai:https:--tede.ufam.edu.br-handle-:tede-91862022-12-22T05:04:15Z Evolução da força muscular respiratória, do status funcional e da capacidade funcional de mulheres com artrite reumatoide: estudo longitudinal de um ano Evolution of respiratory muscle strength, functional status and functional capacity of women with rheumatoid arthritis: a one-year longitudinal study Barbosa, Jaqueline de Sousa Veras Gonçalves, Roberta Lins http://lattes.cnpq.br/3929562930479747 http://lattes.cnpq.br/7353579266183058 Boechat, Antonio Luiz Ribeiro Mont'Alverne, Daniela Gardano Bucharles Artrite reumatóide - Mulheres Doenças autoimunes - Mulheres CIENCIAS DA SAUDE Artrite reumatoide Força muscular respiratória Status funcional Capacidade Funcional Contexto: A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença inflamatória, autoimune, sistêmica, crônica e progressiva. É mais prevalente em mulheres, nas quais apresenta menor idade de início, menor percentual de positividade de autoanticorpos, mais dor e pior capacidade funcional, sugerindo maior atividade da doença. Apesar de apresentar associação com disfunções ventilatórias, pouco se sabe como evolui a força muscular respiratória (FMR) nas mulheres, especialmente sua evolução temporal. Objetivo: Monitorar a evolução temporal (12 meses) da FMR, do status funcional e da capacidade funcional em um grupo de mulheres adultas com AR. Métodos: Estudo longitudinal de um ano, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFAM (CAAE 70481517.5.0000.5020). Foram avaliadas a FMR, o Questionário de avaliação da saúde modificado (mHAQ), o Status Funcional (ST) proposto pelo ACR, a força de preensão palmar (FPP) e o teste de caminhada de seis minutos (TC6min). Para caracterizar a amostra foi utilizada estatística descritiva com frequências absolutas (N) e relativas (%). As variáveis contínuas numéricas foram apresentadas como média e desvio padrão (DP) ou mediana e intervalo interquartil; as variáveis categóricas foram apresentadas em números absolutos e relativos. Para a análise da evolução ao longo do tempo foi utilizado o modelo de Equações de Estimativas Generalizadas. As análises com p<0,05 foram consideradas estatisticamente significativas. Resultados: A amostra inicial, coletada em 2018, foi composta por 44 mulheres adultas com AR (média de idade de 48 ± 8 anos), sedentárias e com sobrepeso, com redução da FMR e da FPP. Em 2019 a amostra foi reavaliada, com perda de acompanhamento de aproximadamente 7,30%, ou seja, com amostra de 41 mulheres com AR. Houve diferença estatisticamente significativa em relação à PImáx (a média em 2018 foi de -63,6±3,4 cmH2O e em 2019, de -56,9±3,4 cmH2O, com p=0,045) e em relação à PEmáx (a média em 2018 foi de +72,3±3,1 cmH2O e em 2019, de +62,6±3,0 cmH2O, com p=0,006). Observou-se também diferença no status funcional, com maior frequência de mulheres consideradas normais na classificação do mHAQ no ano de 2019 em relação ao ano de 2018 (p<0,001). O TC6min e a FPP não apresentaram diferenças entre as medidas avaliadas em 2018 e 2019. A FMR piorou em um ano, mas o status funcional e a capacidade funcional se mantiveram ou até melhoraram. Conclusão: Este estudo demonstrou que mulheres adultas com AR podem apresentar redução da força muscular respiratória que piora com o passar do tempo, mesmo que o status funcional e a capacidade funcional não apresentem piora. Background: Rheumatoid Arthritis (RA) is an inflammatory, autoimmune, systemic, chronic, and progressive disease. It is more prevalent in women, in whom they have a younger age of onset, a lower percentage of autoantibody positivity, more pain and worse functional capacity, suggesting greater disease activity. Despite being associated with ventilatory dysfunctions, little is known about how respiratory muscle strength (RMS) evolves in women, especially its temporal evolution. Objective: To monitor the temporal evolution (12 months) of RMS, functional status and functional capacity in a group of adult women with RA. Methods: One-year longitudinal study approved by the UFAM Research Ethics Committee (CAAE 70481517.5.0000.5020). The RMS, the Modified Health Assessment Questionnaire (mHAQ), the Functional Status (ST) proposed by the ACR, the handgrip strength (HGS) and the six-minute walk test (6MWT) were evaluated. Descriptive statistics with absolute (N) and relative (%) frequencies were used to characterize the sample. Numerical continuous variables were presented as mean and standard deviation (SD) or median and interquartile range; categorical variables were presented in absolute and relative numbers. To analyze the evolution over time, the Generalized Estimating Equation model was used. Analyzes with p<0.05 were considered statistically significant. Results: The initial sample, collected in 2018, consisted of 44 adult women (mean age 48 ± 8 years), sedentary and overweight, with reduced RMS and HGS. In 2019, the sample was reassessed, with a loss of follow-up of approximately 7.30%, that is, with a sample of 41 women with RA. There was a statistically significant difference in relation to MIP (the mean in 2018 was -63,6±3,4 cmH2O and in 2019, -56,9±3,4 cmH2O, with p=0,045) and in relation to MEP (the mean in 2018 was +72,3±3,1 cmH2O and in 2019 it was +62,6±3,0 cmH2O, with p=0,006). There was also a difference in functional status, with a higher frequency of women considered normal in the mHAQ classification in 2019 compared to 2018 (p<0,001). The 6MWT and HGS showed no differences between the measures evaluated in 2018 and 2019. The RMS worsened in one year, but functional status and functional capacity were maintained or even improved. Conclusion: This study demonstrated that adult women with RA may have reduced respiratory muscle strength that worsens over time, even if functional status and functional capacity do not deteriorate. FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas 2022-12-21T14:21:32Z 2022-11-09 Dissertação BARBOSA, Jaqueline de Sousa Veras. Evolução da força muscular respiratória, do status funcional e da capacidade funcional de mulheres com artrite reumatoide: estudo longitudinal de um ano. 2022. 68 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2022. https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9186 por Acesso Aberto application/pdf Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Medicina Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde |
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Contexto: A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença inflamatória, autoimune, sistêmica, crônica e progressiva. É mais prevalente em mulheres, nas quais apresenta menor idade de início, menor percentual de positividade de autoanticorpos, mais dor e pior capacidade funcional, sugerindo maior atividade da doença. Apesar de apresentar associação com disfunções ventilatórias, pouco se sabe como evolui a força muscular respiratória (FMR) nas mulheres, especialmente sua evolução temporal.
Objetivo: Monitorar a evolução temporal (12 meses) da FMR, do status funcional e da capacidade funcional em um grupo de mulheres adultas com AR.
Métodos: Estudo longitudinal de um ano, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFAM (CAAE 70481517.5.0000.5020). Foram avaliadas a FMR, o Questionário de avaliação da saúde modificado (mHAQ), o Status Funcional (ST) proposto pelo ACR, a força de preensão palmar (FPP) e o teste de caminhada de seis minutos (TC6min). Para caracterizar a amostra foi utilizada estatística descritiva com frequências absolutas (N) e relativas (%). As variáveis contínuas numéricas foram apresentadas como média e desvio padrão (DP) ou mediana e intervalo interquartil; as variáveis categóricas foram apresentadas em números absolutos e relativos. Para a análise da evolução ao longo do tempo foi utilizado o modelo de Equações de Estimativas Generalizadas. As análises com p<0,05 foram consideradas estatisticamente significativas.
Resultados: A amostra inicial, coletada em 2018, foi composta por 44 mulheres adultas com AR (média de idade de 48 ± 8 anos), sedentárias e com sobrepeso, com redução da FMR e da FPP. Em 2019 a amostra foi reavaliada, com perda de acompanhamento de aproximadamente 7,30%, ou seja, com amostra de 41 mulheres com AR. Houve diferença estatisticamente significativa em relação à PImáx (a média em 2018 foi de -63,6±3,4 cmH2O e em 2019, de -56,9±3,4 cmH2O, com p=0,045) e em relação à PEmáx (a média em 2018 foi de +72,3±3,1 cmH2O e em 2019, de +62,6±3,0 cmH2O, com p=0,006). Observou-se também diferença no status funcional, com maior frequência de mulheres consideradas normais na classificação do mHAQ no ano de 2019 em relação ao ano de 2018 (p<0,001). O TC6min e a FPP não apresentaram diferenças entre as medidas avaliadas em 2018 e 2019. A FMR piorou em um ano, mas o status funcional e a capacidade funcional se mantiveram ou até melhoraram.
Conclusão: Este estudo demonstrou que mulheres adultas com AR podem apresentar redução da força muscular respiratória que piora com o passar do tempo, mesmo que o status funcional e a capacidade funcional não apresentem piora. |
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