Relatório de Pesquisa

Microrganismos endofíticos da planta tóxica chibata (Arrabidaea bilabiata (Sprague) Sandw)

Microrganismos que vivem no interior de tecidos e órgãos vegetais sem aparentemente causar danos aos seus hospedeiros são denominados microrganismos endofíticos ou simplesmente endófitos. Algumas plantas com propriedades medicinais podem estar relacionadas com metabólitos que são produzidos por micr...

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Autor principal: Maria Cecília de Carvalho Chaves
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1228
Resumo:
Microrganismos que vivem no interior de tecidos e órgãos vegetais sem aparentemente causar danos aos seus hospedeiros são denominados microrganismos endofíticos ou simplesmente endófitos. Algumas plantas com propriedades medicinais podem estar relacionadas com metabólitos que são produzidos por microrganismos endofíticos. No Brasil, o número de plantas tóxicas descritas é em número de 88 espécies, pertencentes a 50 gêneros. Apesar do grande número de espécies tóxicas, as identificadas como causadoras de perdas econômicas importantes são relativamente poucas. Algumas plantas causam morte súbita são responsáveis por aproximadamente 60% de todas as perdas causadas por plantas tóxicas no pais. Dentre estas, a Palicourea marcgravii, conhecida como erva do rato, contém ácido monofluoracético, é a planta tóxica mais importante do Brasil, ocasionando perdas severas em quase todo o país exceto na região Sul. Outras plantas importantes com "morte súbita" são Arrabidaea bilabiata, Arrabidaea japurensis na região Norte e Mascagnia rigida na região Nordeste. Este projeto tem como objetivo Contribuir para o conhecimento da biodiversidade e do potencial biotecnológico dos microrganismos da Amazônia, dando foco aos microrganismos endofíticos isolados da planta Arrabidaea bilabiata (Chibata). As plantas amostradas estão localizadas nas áreas dos Municípios de Altazes, Itacoatiara, Manacapuru e Parintins. Em cada coleta serão amostradas 10 plantas para cada Município. As coletas serão feitas a partir de tecidos sadios de plantas isentas de manchas ou lesões. Amostras vegetais serão coletadas em campo e colocadas em sacos de papel, protegidas de calor e encaminhadas ao Laboratório onde serão processadas com menos de 12 horas após a coleta.