Relatório de Pesquisa

Avaliação das Atividades Antioxidantes de Espécies Amazônicas da Família Lauraceae

A família Lauraceae destaca-se pela predominância na composição florística de grande parte dos ecossistemas florestais do país e pelo seu potencial aromático, madeireiro e medicinal. Estudos mostram que estas espécies são compostas quimicamente por alcalóides, neolignanas, sesquiterpernos, fenilprop...

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Autor principal: Deborah da Silva Braz
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1417
Resumo:
A família Lauraceae destaca-se pela predominância na composição florística de grande parte dos ecossistemas florestais do país e pelo seu potencial aromático, madeireiro e medicinal. Estudos mostram que estas espécies são compostas quimicamente por alcalóides, neolignanas, sesquiterpernos, fenilpropanóides, flavonóides e taninos, classes de metabólicos especiais que têm mostrado muita atividade biológica, tais como vermífugas, antibacterianas, inseticidas e antioxidantes. A procura de substâncias naturais, biologicamente ativas, tem encorajado a utilização de substâncias como agentes antioxidantes em alimentos e em medicamento à base de plantas. Espécies reativas de oxigênio (EROs) são formadas e degradadas por organismos aeróbicos, sendo sua formação conduzida a concentrações fisiológicas, requeridas para a função celular normal, ou quantidades excessivas que levam ao aumento do estresse oxidativo , o que tem levado a fisiopatologia de várias doenças crônicas, tais como arteriosclerose, câncer, e doenças degenerativas. Dessa forma, a descoberta de novas substâncias com capacidade antioxidante pode ser de grande relevância na prevenção e terapêutica de doenças relacionadas com o aumento do estresse oxidativo. O objetivo deste trabalho é avaliar a atividade antioxidante dos extratos etanólicos de espécies pouco conhecidas da família Lauraceae através dos ensaios espectrofotométrico com o radical 2,2 difenil-1-picril-hidrazil (DPPH ), o radical 2,2 -azinobis-(3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico) (ABTS +), com os fenóis totais e com superóxido, determinando assim a capacidade e o potencial de novas espécies vegetais na captura de radicais livres.