Compreender o processo cicatricial é de grande importância para a avaliação evolutiva da ferida. A contração cicatricial é atribuída a modificações estruturais e bioquímicas no tecido de granulação para permitir a aproximação das bordas das feridas.
O processo de cicatrização é multifatorial e envolve a migração de células inflamatórias, a síntese de tecido de granulação, a deposição de colágeno e de proteoglicanos e a maturação da cicatriz, a qual está associada à intensa remodelação.
Sinteticamente, o mecanismo de cicatrização de feridas desdobra-se em três fases: a fase inflamatória, a fase proliferativa e a fase remodeladora. O envolvimento apresenta-se de maneira gradual, conquanto cada uma delas apresenta nuances próprias. Por conseguinte, cada fase tem peculiaridades morfológicas, bioquímicas e físicas diferentes, embora em uma delas possa ser encontrados elementos da etapa subseqüente e vice-versa num processo eminentemente dinâmico.
Foram identificados através de realização de inúmeras pesquisas fatores que podem intervir de maneira benéfica ou prejudicial à cicatrização, ou seja, acelerando ou retardando o processo de cura de feridas. Dentre esses elementos, podemos citar a deficiência de vitaminas, como a Vitamina C (Ácido Ascórbico) e a Vitamina E (Tocoferol) e o uso indiscriminado do fumo.
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