A remoção de enxofre (S) de combustíveis fósseis, motivada pelas novas especificações legais do teor de S (valores menores que 100 ppm), já vêm sendo implementadas desde 2006. Entretanto, o nível de exigência nacional e internacional para o arrefecimento da concentração de enxofre representa uma redução muito grande e dificilmente poderá ser atingida com a tecnologia convencional, já que para atingir tais patamares é necessário uma dessulfurização muito acentuada, ou seja, mais de 95% de conversão. Para isso, novas técnicas precisam ser desenvolvidas para obter o mesmo rendimento dos processos mais utilizados nas industrias. Uma técnica que possui um grande potencial é o processo de dessulfurização por adsorção. A técnica consiste na utilização de sólidos porosos, conhecidos pelo nome de zeólitos (ex: Y, ZSM-5, Beta), como adsorventes dos compostos derivados do enxofre. Sua vantagem em relação ao processo mais comum, a hidrodessulfurização (HDS), é sua seletividade em relação aos compostos a serem adsorvidos e as condições de operação brandas. O estudo da atividade de HZSM-5 na remoção de tiofeno e dibenzotiofeno (DBT) por Lopes Agudo et al e o estudo dos adsorventes baseados na zeólita Y modificada com metais de transição como o Cu, Ni entre outros tenat elucidar a característica seletiva desses sólidos porosos. A possibilidade de iimpregnar as zeólita com mtais de transição a fim de melhorar a seletividade e atividade para a adsorção de compostos de enxofre, abre novas discussões em relação à quantidade de material a ser impregnado e sua interação com o suporte zeolítico. Dessa forma, para o presente projeto foi priorizado o adsorvente do tipo ZSM-5 modificado com nióbio tendo como enfoque principal a analise da eficiência no processo de dessulfurização, mediante a adsorção do composto tiofeno.
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