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Relatório de Pesquisa
Distribuição de HLA classe II genérico (DRB1 e DQB1) em pacientes com Tuberculose pulmonar
Estudos sobre os perfis imunogenéticos têm sido amplamente realizados, principalmente no âmbito das doenças infecciosas, de forma a avaliar parâmetros imunológicos de diversas populações, porém estes estudos ainda não são conclusivos, necessitando de mais pesquisas para determinar os padrões genétic...
Autor principal: | Linda Luciana Oliveira Santana |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1875 |
Resumo: |
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Estudos sobre os perfis imunogenéticos têm sido amplamente realizados, principalmente no âmbito das doenças infecciosas, de forma a avaliar parâmetros imunológicos de diversas populações, porém estes estudos ainda não são conclusivos, necessitando de mais pesquisas para determinar os padrões genéticos de suscetibilidade ou resistência das populações ao desenvolvimento de doenças como a TB. Diversos estudos têm descrito o importante papel do HLA no desenvolvimento da forma ativa da TB em populações distintas, e considerando que o sistema HLA é altamente polimórfico, será relevante conhecer o perfil de HLA na população amazonense acometida pela TB. O objetivo principal deste projeto tem sido investigar a distribuição dos alelos de HLA classe II genérico em pacientes com TB e detectar possíveis alelos associados a suscetibilidade ou resistência a doença. Os resultados obtidos, até o presente momento, foram em relação às freqüências dos alelos de HLA mais comuns nos pacientes (n=64) e controles (n=54), sendo que os alelos com freqüência superior a 20% nos pacientes foram: DRB1*04, DRB1*08 e DRB1*13, enquanto nos controles foram: DRB1*04, DRB1*07, DRB1*08, DRB1*11 e DRB1*13. O HLA-DRB1*07 foi observado com maior freqüência nos controles, sendo estatisticamente significante (p=0,020). Além disso, o HLA-DRB1*09 foi encontrado somente nos pacientes, no entanto não houve diferença estatisticamente significante na freqüência dos alelos entre pacientes e controles. Para confirmar os resultados observados faz-se necessário aumentar o número de pacientes e controles, e neste sentido, propõe-se dar continuidade ao projeto com intuito de realizar uma análise mais completa e segura da distribuição dos alelos de HLA classe II em pacientes com TB, bem como identificar os alelos mais frequentes nos indivíduos nascidos na Amazônia legal, o que proporcionará a análise de aspectos da resposta imune, tendo em vista o papel crucial das moléculas de HLA no processo de apresentação de peptídeos antigênicos aos linfócitos T. |