Embora tenha sido regulamentada nos anos de 1960, a profissão de Relações Públicas ainda é desconhecida por uma parte da sociedade, incluindo os empresários e as empresas de recrutamento que confundem as atividades desenvolvidas por seus profissionais com as de promoter, atendentes, recepcionistas, secretárias, dentre outras. Conforme a Lei nº 5.377, de 11 de dezembro de 1967, só pode ser considerado profissional de Relações Públicas aquele que possuir graduação na área e registro no seu respectivo conselho regional, cabendo ao infrator o rigor da lei; o que não justifica a contratação de pessoas não habilitadas para exercer o cargo/função de Relações Públicas em uma organização, seja ela pública ou privada. O presente trabalho propõe-se, então, a realizar um estudo sobre os anúncios de recrutamento de profissionais de Relações Públicas, nas décadas de 1990 e 2000, com a finalidade de traçar uma trajetória histórica da evolução da profissão nesses períodos. Para isso, serão selecionados anúncios publicados no jornal A Crítica, objetivando identificar o ano de publicação do anúncio, o cargo/função do recrutado, a exigência de qualificação do recrutado, a área de atuação da empresa recrutante, o enquadramento com a regulamentação da profissão, as informações adicionais, pelo qual poderar-se-á avaliar a evolução do perfil exigido pelo mercado, assim como o entendimento da atividade do profissional pelo empresariado.
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