Relatório de Pesquisa

Uso de extratos vegetais para o controle alternativo do tripes da mandioca na região de Manaus-AM

A mandioca é uma das principais fontes alimentares para a população amazônica. É uma cultura tradicional de alta relevância econômica, social e cultural. O cultivo é realizado por todo o ano em terra firme e de acordo com o ciclo hidrológico na várzea. As raízes e seus subprodutos são utilizados pel...

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Autor principal: Bruna Nogueira Leite
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2010
Resumo:
A mandioca é uma das principais fontes alimentares para a população amazônica. É uma cultura tradicional de alta relevância econômica, social e cultural. O cultivo é realizado por todo o ano em terra firme e de acordo com o ciclo hidrológico na várzea. As raízes e seus subprodutos são utilizados pelos pequenos agricultores, na alimentação humana ou como ração animal, e o excedente comercializado. Apesar de ser uma cultura rústica, alguns aspectos fitotécnicos e fitossanitários têm contribuído para a baixa produtividade na região, ou seja, 9,5 t/ha, o que corresponde a 4 t a menos que a média nacional. Entre os aspectos fitossanitários destaca-se a ocorrência de pragas, sendo os tripes o mais importante na região de Manaus. Duas espécies de tripes são encontradas ocasionando danos em mandioca nessa região, Scirtothrips manihoti (Bondar) e Corynothrips stenopterus Williams, ambas da família Thripidae. O controle dessas pragas deve ser pautado em práticas sustentáveis baseadas no princípio do manejo ambiental. Nas últimas décadas, numerosas substâncias que atuam no controle de insetos têm sido identificadas em diversas espécies vegetais. A maioria destas substâncias tem origem no metabolismo secundário das plantas, que podem atuar na defesa da mesma contra artrópodes. Apesar do grande esforço, por parte dos pesquisadores, para o conhecimento dessas substâncias, as informações ainda são incipientes quando comparadas a megadiversidade botânica, sobretudo em regiões como a Amazônia.