/img alt="Imagem da capa" class="recordcover" src="""/>
Relatório de Pesquisa
Polimorfismo do gene PDCD1 em pacientes com Tuberculose pulmonar
A Tuberculose (TB) é uma doença infecciosa transmitida pelo complexo Mycobacterium tuberculosis, sendo considerada um problema de saúde pública mundial. No Brasil, o Estado do Amazonas em 2008, segundo dados epidemiológicos do Ministério da Saúde, apresentou o maior coeficiente de incidência da TB,...
Autor principal: | Claudia Maria de Melo Silva |
---|---|
Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
|
Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2167 |
Resumo: |
---|
A Tuberculose (TB) é uma doença infecciosa transmitida pelo complexo Mycobacterium tuberculosis, sendo considerada um problema de saúde pública mundial. No Brasil, o Estado do Amazonas em 2008, segundo dados epidemiológicos do Ministério da Saúde, apresentou o maior coeficiente de incidência da TB, com 68,93 casos por 100 mil habitantes. Quanto à infecção, a TB é uma doença na qual a imunidade protetora e a hipersensibilidade patológica coexistem, e as lesões são causadas pela resposta do hospedeiro. Estudos revelam que aspectos imunogenéticos podem estar envolvidos na suscetibilidade ou resistência a TB, neste contexto, o gene PDCD-1 que codifica uma proteína transmembrana, o PD-1, capaz de regular a tolerância periférica, através da inibição dos linfócitos T durante a ativação contra antígenos, poderá estar associada a imunopatogenia da TB. A maioria dos trabalhos descritos sobre o gene PDCD-1 está relacionada a doenças auto-imunes e são raros os estudos com doenças infecciosas. Considerando o papel relevante do gene PDCD-1 na regulação da resposta imune de linfócitos T, no presente trabalho, tem-se investigado a freqüência do polimorfismo do gene de PDCD-1, na posição -7146, em pacientes com TB pulmonar (n=145) e grupo controle (n=92) oriundos da Amazônia legal. Para identificação dos genótipos está sendo utilizada a técnica de restrição enzimática utilizando a PstI. Até o presente momento, nos pacientes foram observados as freqüências de GG (84,1%) e GA (15,9%), enquanto nos controles as freqüências foram GG (83,7%), GA (15,2%) e AA (1,1%), após análise não foi observada nenhuma diferença estatísticamente significante. Embora não tenha sido detectada nenhuma associação desses genes a TB pulmonar, os resultados da distribuição da freqüência de genes de PDCD-1 nos pacientes e controles na população investigada poderão ser úteis para compor com outros genes, ligados a resposta imune, o perfil ou perfis genéticos que certamente devem ser diferentes de outras populações, por este motivo, pretende-se ampliar o número de casos a serem analisados. |