Relatório de Pesquisa

Análise dos níveis de antígeno de superfície da Hepatite B (HBsAg) em portadores do vírus da hepatite B (HBV). Um panorama amazônico

A hepatite B é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Estima-se que existam 400 milhões de portadores crônicos do vírus B no mundo, e, no Brasil, grande parte destes portadores é da região amazônica, com 5 a 15 % da prevalência do HBV. Variações sorológicas do antígeno de superfíci...

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Autor principal: Anthony Reis Mello de Souza
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2181
Resumo:
A hepatite B é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Estima-se que existam 400 milhões de portadores crônicos do vírus B no mundo, e, no Brasil, grande parte destes portadores é da região amazônica, com 5 a 15 % da prevalência do HBV. Variações sorológicas do antígeno de superfície do vírus B o HBsAg - nas diferentes fases da infecção pelo HBV propõem o HBsAg quantitativo, em combinação com o HBV-DNA (a carga viral), como uma ferramenta de diagnóstico para caracterizar o portador do HBV. Atrelado a isso, o HBsAg tem se mostrado um marcador preditivo para o acompanhamento da terapia antiviral da doença. Visando descrever o HBsAg quantitativo na história natural da doença de portadores do vírus B atendidos na FMTAM, serão selecionados 30 pacientes HBsAg positivos que ainda não estejam em tratamento e que não façam uso de imunossupressores. A eles serão requisitados exames laboratoriais (sorológico, hematológico, bioquímico e, por métodos moleculares, carga viral e genotipagem), de imagem (USG) e histopatológico, a fim de que os resultados obtidos sejam descritos e possa ser feita uma análise relacionando os níveis de HBsAg com os demais parâmetros que fazem parte do quadro clínico-patológico da doença. Os dados obtidos serão de grande valor para coletar informações mais concretas a respeito deste agravo na região, avaliar a importância do HBsAg quantitativo como fator prognóstico e contribuir para futuros estudos sobre seu valor preditivo de tratamento.