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Relatório de Pesquisa
Investigação química e farmacológica de espécies vegetais da Amazônia contra a Leishmania
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 80% da população do mundo, de algum modo, utilizam plantas medicinais como medicamentos. A utilização de plantas medicinais no tratamento de doenças é denominada fitoterapia, havendo atualmente 150 delas reconhecidas pela OMS, como de real valor terapê...
Autor principal: | Rosane dos Santos Bindá |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Acesso em linha: |
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oai:localhost:prefix-25342025-03-10T20:22:34Z Investigação química e farmacológica de espécies vegetais da Amazônia contra a Leishmania Rosane dos Santos Bindá Jefferson Rocha de Andrade Silva Cromatografia Leishmania Fitoquímica CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA: QUÍMICA DOS PRODUTOS NATURAIS A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 80% da população do mundo, de algum modo, utilizam plantas medicinais como medicamentos. A utilização de plantas medicinais no tratamento de doenças é denominada fitoterapia, havendo atualmente 150 delas reconhecidas pela OMS, como de real valor terapêutico, sendo a eficiência do uso assegurada por milênios de tradição, devido à prática comum entre os índios e as populações tradicionais da Amazônia. A floresta Amazônica brasileira, com mais de 30 mil espécies vegetais, compreende cerca de 26% das florestas tropicais remanescentes no planeta, entretanto estima-se que poucas espécies tenham sido objeto de alguma pesquisa científica, relacionada à obtenção de novas drogas ou isolamento e elucidação estrutural, sendo que poucas plantas foram avaliadas do ponto de vista de segurança, qualidade e eficácia. Nesse contexto, verifica-se que a indústria farmacêutica em outros países vem colhendo diversos exemplos de sucesso na pesquisa com produtos naturais como fonte de novas drogas, representando no período de 1981 a 2002, 5% das 1031 novas substâncias químicas aprovadas como drogas pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão que regulamenta o mercado farmacêutico nos Estados Unidos da América. Os produtos naturais e seus derivados representam mais de 50% de todas as drogas em uso clínico no mundo. As plantas superiores contribuem menos de 25% do total. Das 119 substâncias químicas puras extraídas das plantas superiores usadas na medicina através do mundo, 74% delas têm o uso igual ou relacionado às plantas medicinais das quais foram isoladas. A Leishmaniose, doença cujo tratamento é altamente agressivo, carece de novos medicamentos, sendo encontrados vários casos de norte a sudeste do país. Os períodos de chuvas intensas na região norte favorecem o surgimento conduzindo a endemias dessas doenças. Parasitas do gênero Leishmania estão adquirindo resistência aos agentes antileishmania existentes, portanto, a descoberta de novas substâncias químicas ativas contra esses parasitas, torna-se premente e caracterizada como prioridade pela OMS. Paralelamente o paciente portador de leishmania é acometido de infecções como a inflamação da lesão. Processos oxidativos estão associados a essas infecções, sendo de extrema importância o controle geral de todas as etapas do desenvolvimento da doença. Nesse cenário as plantas medicinais, na forma de preparados, frações e substâncias puras, constituem uma rica fonte de novos ativos, principalmente, quando associadas a ensaios relativos às infecções causadas pelo parasita, inflamação da lesão e os processos oxidativos associados ao desenvolvimento da doença. Espécies vegetais do gênero Mezilaurus e Endlicheria vêm sendo utilizadas popularmente como alternativa aos medicamentos contra a leishmania e serão avaliadas nesse trabalho. CNPQ 2016-09-23T15:20:12Z 2016-09-23T15:20:12Z 2012-07-31 Relatório de Pesquisa http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2534 pt_BR Acesso Aberto PDF Universidade Federal do Amazonas Brasil Química Instituto de Ciências Exatas PROGRAMA PIBIC 2011 UFAM |
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 80% da população do mundo, de algum modo, utilizam plantas medicinais como medicamentos. A utilização de plantas medicinais no tratamento de doenças é denominada fitoterapia, havendo atualmente 150 delas reconhecidas pela OMS, como de real valor terapêutico, sendo a eficiência do uso assegurada por milênios de tradição, devido à prática comum entre os índios e as populações tradicionais da Amazônia. A floresta Amazônica brasileira, com mais de 30 mil espécies vegetais, compreende cerca de 26% das florestas tropicais remanescentes no planeta, entretanto estima-se que poucas espécies tenham sido objeto de alguma pesquisa científica, relacionada à obtenção de novas drogas ou isolamento e elucidação estrutural, sendo que poucas plantas foram avaliadas do ponto de vista de segurança, qualidade e eficácia. Nesse contexto, verifica-se que a indústria farmacêutica em outros países vem colhendo diversos exemplos de sucesso na pesquisa com produtos naturais
como fonte de novas drogas, representando no período de 1981 a 2002, 5% das 1031 novas substâncias químicas aprovadas como drogas pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão que regulamenta o mercado farmacêutico nos Estados Unidos da América. Os produtos naturais e seus derivados representam mais de 50% de todas as drogas em uso clínico no mundo. As plantas superiores contribuem menos de 25% do total. Das 119 substâncias químicas puras extraídas das plantas superiores usadas na medicina através do mundo, 74% delas têm o uso igual ou relacionado às plantas medicinais das quais foram isoladas. A Leishmaniose, doença cujo tratamento é altamente agressivo, carece de novos medicamentos, sendo encontrados vários casos de norte a sudeste do país. Os períodos de chuvas intensas na região norte favorecem o surgimento conduzindo a endemias dessas doenças. Parasitas do gênero Leishmania estão adquirindo resistência aos agentes antileishmania existentes, portanto, a descoberta de novas substâncias químicas ativas contra esses parasitas, torna-se premente e caracterizada como prioridade pela OMS. Paralelamente o paciente portador de leishmania é acometido de infecções como a inflamação da lesão. Processos oxidativos estão associados a essas infecções, sendo de extrema importância o controle geral de todas as etapas do desenvolvimento da doença. Nesse cenário as plantas medicinais, na forma de preparados, frações e substâncias puras, constituem uma rica fonte de novos ativos, principalmente, quando associadas a ensaios relativos às infecções causadas pelo parasita, inflamação da lesão e os processos oxidativos associados ao desenvolvimento da doença. Espécies vegetais do gênero Mezilaurus e Endlicheria vêm sendo utilizadas popularmente como alternativa aos medicamentos contra a leishmania e serão avaliadas nesse trabalho. |
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