O município de Itacoatiara vem sofrendo um adensamento populacional nos últimos anos. Este crescimento faz com que a mobilidade se torne algo cada vez mais delicada, principalmente para os moradores de bairros mais distantes, visto que a cidade não oferece transporte público e o principal meio de deslocamento é através do serviço de moto taxi.
Não se percebe por parte dos órgãos responsáveis nenhuma movimentação para que este problema seja solucionado. Para Bigolin, a acessibilidade e a mobilidade sempre devem ser as metas norteadoras de qualquer planejamento de transportes. Enquanto a acessibilidade temporal representa a facilidade de acesso direto das pessoas ao seu destino, a acessibilidade locacional define o nível de ligação entre as várias regiões da cidade.
No caso específico de Itacoatiara, pretende-se estudar as taxas e modelos de geração de viagens para a cidade considerando não só as viagens de auto, mas a pé, bicicleta, moto e, em particular, por embarcações.
Kneib e Silva (2009) afirmam que, no contexto do planejamento de transportes, a etapa de geração de viagens é definida como a determinação do número de viagens associado a uma zona de tráfego, consistindo em viagens produzidas e atraídas para a zona.
Antes de estimar os impactos dos PGVs, este estudo pretende estudar as taxas e modelos de geração de viagens para a cidade de Itacoatiara, considerando não só as viagens de auto, mas a pé, bicicleta, moto, e em particular por embarcações.
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