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Relatório de Pesquisa
Coinfecção viral como elemento imunomodulatório na tuberculose pulmonar, extrapulmonar, e no Lúpus Eritematoso Sistêmico
A tuberculose (TB) reveste-se, na atualidade, de grande importância sanitária, devido a sua alta prevalência, letalidade, resistência antimicrobiana e acometimento de grupos populacionais especiais (GONÇALVES & PENNA, 2007). No combate à doença é importante que se conheçam fatores de risco envolvi...
Autor principal: | Isabela Carvalho Araújo |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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oai:localhost:prefix-29072025-03-10T20:05:45Z Coinfecção viral como elemento imunomodulatório na tuberculose pulmonar, extrapulmonar, e no Lúpus Eritematoso Sistêmico Isabela Carvalho Araújo Luiz Fernando de Souza Passos Lúpus Tuberculose Vírus CIÊNCIAS DA SAÚDE: MEDICINA A tuberculose (TB) reveste-se, na atualidade, de grande importância sanitária, devido a sua alta prevalência, letalidade, resistência antimicrobiana e acometimento de grupos populacionais especiais (GONÇALVES & PENNA, 2007). No combate à doença é importante que se conheçam fatores de risco envolvidos na transmissão do patógeno e na susceptibilidade do hospedeiro. A reação imune engendrada contra a micobactéria é componente essencial no equilíbrio entre resistência e susceptibilidade (ELSTON & THAKER, 2008). Apesar das evidências de imunomodulação, a coinfecção por esses vírus é pouco estudada na tuberculose humana, sobretudo com ferramentas atuais como a PCR em tempo real que permite verificar, além da presença do genoma, a carga viral imediata e correlacioná-la com dados clínicos e epidemiológicos. Caso se confirme a influência da coinfecção viral no aparecimento e no curso da tuberculose, ter-se-á novos elementos para a compreensão da patogenia da doença, para a formulação de estratégias de controle e para a diminuição de seu impacto social. Já o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória sistêmica, considerada como o protótipo de doença auto-imune. É definida por suas características clínicas e pela presença quase invariável, no sangue, de anticorpos direcionados contra componentes celulares (MILLS, 1994). Sua etiologia é variada, estando incluídas alterações imunológicas acarretando a produção de auto-anticorpos, ação de fatores genéticos, fatores ambientais (vírus, radiação ultravioleta, drogas), fisiológicos (hormônios) e o stress (DAVIDSON & ARANOW, 2006). Dentre os prováveis fatores etiológicos ou etiopatogênicos do LES, a infecção viral tem sido largamente estudada. Os vírus desempenham um papel importante nas doenças auto-imunes, sendo os vírus HTLV-1/2, Epstein Barr (EBV), citomegalovírus (CMV) e parvovírus-B19 (B19) freqüentementes citados como desencadeantes ou agravantes das alterações auto-imunes (KALDEN & GAY, 1994; COOKE et al., 1998; NILLER et al., 2008; VERDOLINI et al., 2002). CNPQ 2016-09-23T15:23:41Z 2016-09-23T15:23:41Z 2012-07-31 Relatório de Pesquisa http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2907 pt_BR Acesso Aberto PDF Universidade Federal do Amazonas Brasil Clínica Médica Faculdade de Ciências da Saúde PROGRAMA PIBIC 2011 UFAM |
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Repositório Institucional - Universidade Federal do Amazonas |
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A tuberculose (TB) reveste-se, na atualidade, de grande importância sanitária, devido a sua alta prevalência, letalidade, resistência antimicrobiana e acometimento de grupos populacionais especiais (GONÇALVES & PENNA, 2007).
No combate à doença é importante que se conheçam fatores de risco envolvidos na transmissão do patógeno e na susceptibilidade do hospedeiro. A reação imune engendrada contra a micobactéria é componente essencial no equilíbrio entre resistência e susceptibilidade (ELSTON & THAKER, 2008).
Apesar das evidências de imunomodulação, a coinfecção por esses vírus é pouco estudada na tuberculose humana, sobretudo com ferramentas atuais como a PCR em tempo real que permite verificar, além da presença do genoma, a carga viral imediata e correlacioná-la com dados clínicos e epidemiológicos. Caso se confirme a influência da coinfecção viral no aparecimento e no curso da tuberculose, ter-se-á novos elementos para a compreensão da patogenia da doença, para a formulação de estratégias de controle e para a diminuição de seu impacto social.
Já o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória sistêmica, considerada como o protótipo de doença auto-imune. É definida por suas características clínicas e pela presença quase invariável, no sangue, de anticorpos direcionados contra componentes celulares (MILLS, 1994).
Sua etiologia é variada, estando incluídas alterações imunológicas acarretando a produção de auto-anticorpos, ação de fatores genéticos, fatores ambientais (vírus, radiação ultravioleta, drogas), fisiológicos (hormônios) e o stress (DAVIDSON & ARANOW, 2006).
Dentre os prováveis fatores etiológicos ou etiopatogênicos do LES, a infecção viral tem sido largamente estudada. Os vírus desempenham um papel importante nas doenças auto-imunes, sendo os vírus HTLV-1/2, Epstein Barr (EBV), citomegalovírus (CMV) e parvovírus-B19 (B19) freqüentementes citados como desencadeantes ou agravantes das alterações auto-imunes (KALDEN & GAY, 1994; COOKE et al., 1998; NILLER et al., 2008; VERDOLINI et al., 2002). |
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