O consumo de bebidas ácidas pode ser considerado como um dos fatores etiológicos extrínsecos do desgaste dental, que se caracteriza por um tipo de lesão predominantemente cervical, não cariosa e que se desenvolve como conseqüência da perda gradual de estrutura dental causada por ação química (ácidos e/ou quelantes), sem o envolvimento de bactérias. A ação química pode ser resultante de fatores intrínsecos ou extrínsecos, como bebidas ácidas, como sucos cítricos e refrigerantes. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é avaliar, in situ, um creme dental contendo flúor e nitrato de potássio na tentativa de prevenir a erosão dentária. Cento e vinte espécimes blocos de esmalte bovino serão aleatoriamente distribuídos em 6 grupos de acordo com o tratamento erosivo (n= 10): G1 (7dias) e G1 (30 dias) erosão com coca-cola® e tratamento com dentifrício contendo flúor e nitrato de potássio (Pronamel®); G2 (7dias) e G1 (30 dias) tratamento com dentifrício contendo flúor e nitrato de potássio (Pronamel®); G3 (7dias) e G1 (30 dias) - erosão com coca-cola® e tratamento com dentifrício contendo flúor; G4 (7dias) e G1 (30 dias) - tratamento com dentifrício contendo flúor; G5 (7dias) e G1 (30 dias) saliva natural; G6 (7dias) e G1 (30 dias) erosão com coca-cola®. Como controles serão utilizados salivação natural e uma pasta fluoretada convencional. Para simular o desafio erosivo, os blocos serão imersos em Coca-cola® durante cinco minutos e será colocada uma gota do produto a ser testado sobre os blocos dentários por 30 segundos e após isto os blocos serão lavado e armazenados em saliva artificial. Este procedimento será repetido 3 vezes ao dia. Após 7 e 30 dias os blocos serão analisados quanto à microdureza superficial que será medida com a utilização de um microdurômetro (Shimadzu HMV-2000), com um diamante Knoop, com carga de 50g por 5 segundos Os dados obtidos serão comparados entre os diferentes grupos.
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