Relatório de Pesquisa

A Rede de Comercialização das Hortaliças na Comunidade Agrícola Nova Esperança Bairro Jorge Teixeira - Manaus AM.

Ao se estudar a rede de comercialização das hortaliças na Comunidade Agrícola Nova Esperança , pretende-se, Inicialmente, destacar a agricultura urbana, que diferentemente da agricultura tradicional pode ser realizada em pequenas áreas dentro de uma cidade, ou no seu entorno. No caso da área de est...

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Autor principal: Hosana dos Santos Oliveira
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3272
Resumo:
Ao se estudar a rede de comercialização das hortaliças na Comunidade Agrícola Nova Esperança , pretende-se, Inicialmente, destacar a agricultura urbana, que diferentemente da agricultura tradicional pode ser realizada em pequenas áreas dentro de uma cidade, ou no seu entorno. No caso da área de estudo em questão, as hortaliças, pela facilidade de escoamento destinam-se para os mercados e feiras locais. Outro aspecto, inicialmente percebido, que diferencia a agricultura urbana da agricultura tradicional refere-se à área de cultivo disponível, haja vista que na agricultura urbana essa área pode ser bastante restrita. Pode-se afirmar também, que ao contrário da agricultura tradicional, que muitas vezes pode estar sujeita à influência de fenômenos naturais como as enchentes/cheias, a agricultura urbana pode, geralmente, ser praticada diretamente no solo, em canteiros etc., sem sofrer essas intempéries. Do ponto de vista técnico, agricultura urbana segundo Boukharaeva (2005) é uma microagricultura intensiva, cujos produtos são destinados à demanda local, na qual predominam os ciclos curtos e os pequenos circuitos de produção . Concordando com a citação acima, a área de estudo, por trabalhar com uma cultura de ciclo curto [hortaliças] e destinar-se ao mercado local, insere-se nesse conceito. Vale ressaltar, ainda, que essa modalidade é amplamente praticada por famílias pobres, em espaços reduzidos, no interior e na periferia das cidades (BOUKHARAEVA, 2005). Contudo, enfatizamos, nessa introdução, que essa modalidade de agricultura mesmo sendo praticada, geralmente, por famílias de baixa renda, [a agricultura urbana] foge do contexto de uma representação tradicional da agricultura tradicional (campo/cidade).