A automedicação, forma comum de auto-atenção à saúde, consiste no consumo de um produto com o objetivo de tratar ou aliviar sintomas ou doenças percebidos, ou mesmo de promover a saúde, independentemente da prescrição profissional. Aumento do custo saúde, atraso no diagnóstico e na terapêutica, reações adversas ou alérgicas, e intoxicação são consequências negativas da automedicação. No Brasil, mais de 10% da população estão na faixa etária acima dos 60 anos. Esta parcela da população é comumente acometida por doenças crônicas e degenerativas e utilizam muito frequentemente vários medicamentos. Neste contexto, o farmacêutico pode atuar de forma privilegiada através das práticas aplicadas a Atenção Farmacêutica, no sentido de orientar os usuários quanto ao uso racional de medicamentos e aos riscos inerentes a prática da automedicação.
Este trabalho trata-se de um estudo do tipo epidemiológico, transversal, realizado por meio da obtenção de amostras representativas da população, através das quais são produzidos indicadores globais de saúde para o grupo estudado. A população-alvo são idosos assistidos pelas instituições públicas Centro de Convivência do Idoso e Centro de Saúde Nicolas Euthemes Lekakis Neto localizados no Município de Itacoatiara AM, e entrevistados a partir da aplicação de um formulário que contemplam questões que abordam variáveis socioeconômicas e fármaco-epidemiológicas.
Os principais resultados esperados são a descrição do perfil do consumo de medicamentos e plantas medicinais, dos riscos e hábitos inerentes à prática da automedicação, em função dos costumes da população no Município de Itacoatiara AM.
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