Relatório de Pesquisa

Análise da estrutura de uma floresta primária na Reserva Extrativista - Rio Jutaí, Alto Solimões, Amazonas, Brasil

Para a aplicação de qualquer sistema de manejo é necessário que se conheça a estrutura das florestas, essa análise determina o número de indivíduos de cada espécie, a projeção do diâmetro da planta no solo e a distribuição de cada espécie na floresta, contribuindo para a conservação da cobertura flo...

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Autor principal: Jaqueline Lustosa dos Santos.
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3544
Resumo:
Para a aplicação de qualquer sistema de manejo é necessário que se conheça a estrutura das florestas, essa análise determina o número de indivíduos de cada espécie, a projeção do diâmetro da planta no solo e a distribuição de cada espécie na floresta, contribuindo para a conservação da cobertura florestal, garantindo a produção contínua da floresta. Este projeto tem o objetivo de caracterizar a estrutura florestal das espécies arbóreas existentes na RESEX do Rio Jutaí, considerando os parâmetros florísticos, fitossociológicos e dendrométricos, por meio de estimativas de abundância, frequência, dominância, área basal, volume comercial, biomassa fresca acima do nível do solo e carbono; o potencial madeireiro da reserva extrativista do rio Jutaí; lista de espécies arbóreas com potencial econômico de uso e identificar o padrão de distribuição das principais espécies por classe diamétrica e por hectare. A Reserva Extrativista (RESEX) do rio Jutaí está localizada no município de Jutaí com área de aproximadamente 275.532,88 ha, bacia hidrográfica distribuída em toda a área e vegetação exuberante de uma floresta de terra-firme e várzea. Foram instaladas 12 parcelas, 6 em terra-firme e 6 em áreas de várzea, dispostas aleatoriamente. Cada unidade amostral tem um ha ou 10.000 m2 e foi formada por quatro sub parcelas com 0,25 ha ou 2500 m2 cada uma (20x125 m). As unidades amostrais foram também chamadas de cruzes ou parcelas (permanentes ou temporárias). Nas parcelas permanentes, cada árvore foi marcada com tinta a óleo no local de medição do diâmetro à altura do peito, aproximadamente 1,30 m acima do nível do solo, de todos os indivíduos com DAP ≥ 10 cm, para que nas medições seguintes, o diâmetro seja medido no exato local da medição anterior. Além disso, cada árvore recebeu uma placa numerada e foi identificada pelo nome vulgar ou comum e a qualidade do fuste. Os dados serão digitados, processados e analisados para determinação da composição florística, estrutura horizontal, estrutura diamétrica área basal, volume, biomassa e carbono. Os resultados esperados são, atualização do banco de dados de parcelas permanentes; identificação das espécies mais importantes em relação ao índices analisados e identificação dos estoques em volume da área estudada que serve de base para o planejamento do manejo florestal sustentável.