/img alt="Imagem da capa" class="recordcover" src="""/>
Relatório de Pesquisa
Manejo de efluentes da Estação de Aquicultura de Balbina, Presidente Figueiredo, Amazonas
A produção de pescado em cativeiro no estado do Amazonas apresentou um acentuado crescimento nos últimos anos o que torna a atividade de cultivo um importante agronegócio na escala regional. Esse crescimento é devido à elevada demanda do mercado consumidor amparada na grande aceitação da proteína de...
Autor principal: | Jéssica Cerdeira dos Santos |
---|---|
Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
|
Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3602 |
Resumo: |
---|
A produção de pescado em cativeiro no estado do Amazonas apresentou um acentuado crescimento nos últimos anos o que torna a atividade de cultivo um importante agronegócio na escala regional. Esse crescimento é devido à elevada demanda do mercado consumidor amparada na grande aceitação da proteína de pescado pela população local. Entretanto, apesar da piscicultura ser uma atividade econômica e promover o desenvolvimento social, é uma atividade causadora de potencial degradação ambiental. Os cultivos intensivos têm elevada densidade de estocagem de peixes e exigem que uma grande quantidade de alimento artificial seja introduzida diariamente ao tanque, gerando uma quantidade proporcional de matéria orgânica formada por excretas e restos de alimento. O objeto deste trabalho é desenvolver técnicas de manejo de efluentes da piscicultura, utilizando biofiltro com macrófitas aquáticas, a fim de minimizar os impactos sobre o ambiente receptor e funcionar como uma unidade demonstrativa de difusão. O trabalho será realizado na Estação de Aquicultura de Balbina, no município de Presidente Figueiredo. O biofiltro terá uma cobertura vegetal das espécies flutuantes Eicchornia crassipes (Aguapé) e Pistia stratiotes com 5% da área alagada dos tanques com cultivos de tambaqui (Colossoma macropomum) e matrinxã (Brycon amazonicus). Serão avaliados períodos de resistência do efluente no biofiltro, de 12, 24 e 36 horas, a fim de estabelecer em qual período ocorre maior eficiência na melhoria da qualidade do efluente por meio da redução de nutrientes e da turbidez. Os peixes serão alimentados diariamente com ração comercial extrusada contendo 32% de proteína bruta. O sistema de biofiltro será construído em alvenaria e isolado com lona impermeável para evitar infiltração do efluente no solo. A profundidade do sistema é de 0,50 metros. O efluente será drenado dos tanques de produção por uma tubulação para o biofiltro e após, será despejado no corpo hídrico receptor. Será aplicada a análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey para comparação de médias dos valores das variáveis físicas e químicas na entrada e saída do sistema. |