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Relatório de Pesquisa
Caracterização química da geoprópolis de abelhas sem ferrão amazônicas
As abelhas sem ferrão (Apidae, Meliponinae) que habitam a região amazônica mantêm uma intrínseca relação ecológica com a floresta nativa como conseqüência de um longo processo co-evolutivo. Elas prestam serviços de polinização e dispersão de sementes à flora nativa em troca de alimentos (néctar e pó...
Autor principal: | Lídia Procópio de Oliveira |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3748 |
Resumo: |
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As abelhas sem ferrão (Apidae, Meliponinae) que habitam a região amazônica mantêm uma intrínseca relação ecológica com a floresta nativa como conseqüência de um longo processo co-evolutivo. Elas prestam serviços de polinização e dispersão de sementes à flora nativa em troca de alimentos (néctar e pólen), além de se utilizarem de resinas e ocos para nidificação. Os ninhos são construídos com cera, própolis e geoprópolis.
A própolis é conhecida por apresentar atividades antimicrobianas, antiinflamatória, antioxidante, imunomoduladora, entre outras. As espécies do gênero Melipona de diferentes origens geográficas apresentam própolis com diferentes atividades: antibacteriana, antifúngica e antiviral; também foi comprovado que o perfil da composição química da própolis dessas espécies é diferente. Estudos iniciados com a própolis coletada da espécie Melipona interrupta Manaosensis Schwarz, 1932 permitiram o isolamento de alguns flavonoides e boa atividade sequestradora de DPPH, entrentanto, o perfil químico mais detalhado ainda não foi realizado bem como a caracterização química de Melipona seminigra Merrillae Cockerell, 1919 ainda não é conhecida. Além disso, a determinação do perfil da própolis dessas diferentes espécies de abelhas, coletadas em diferentes locais permitirá uma melhor compreensão da variabilidade química das mesmas. Assim, faz-se necessário o estudo do perfil metabólico dos extratos por CLAE. Essa análise qualitativa contará com o auxilio de substâncias padrões comumente encontradas em própolis de outras espécies para fins de comparação. Métodos de extração a quente e a frio com vários tipos de solventes também devem ser estudados, para serem comparados com os extratos que são comercializados pela população da região. É importante estudar a origem botânica da própolis, uma vez que abelhas visitam plantas específicas ao redor de sua colméia. Assim, o presente trabalho tem por objetivo estudar o perfil cromatográfico dos extratos da própolis de duas espécies de abelhas sem ferrão da região amazônica e isolar substâncias, verificando a atividade biológica dos extratos e das substâncias isoladas. |