Sabemos que a floresta amazônica possui uma grande diversidade de plantas com efeitos terapêuticos, sendo estes alvos de estudos para se identificar atividades biológicas. Sendo assim a família piperácea possui uma extensa diversidade de plantas com fins medicinais, a qual a busca por propriedades antibacterianas e antimicrobianas de extratos de plantas e de substâncias mais específicas tem sido incentivada e intensificada. O gênero Piper, é numeroso em espécies, constitui-se em uma numerosa fonte de compostos químicos com condescendentes atividades biológicas. Um grande número de espécies deste gênero já foi investigado. Sendo assim, entre inúmeras espécies vegetais a serem investigadas dentre estas estão em foco de análise neste estudo a Piper callosum Piper sp e Piper baccans pertencentes à família Piperaceae, a qual apresenta em sua composição química uma grande diversidade de agentes antimicrobianos, de grande interesse medicinal. Os primeiros sinais de uso de terapia antimicrobiana apareceram em 1941. Desde então muitos pacientes foram curados de infecções potencialmente fatais usando-se um ou mais esquemas terapêuticos com antibióticos. Porém, a utilização indiscriminada de tais fármacos resultou no aparecimento de inúmeros microrganismos resistentes, o que tornou necessário o emprego, cada vez maior, de novos quimioterápicos. Por isso procura-se analisar a atividade biológica de extratos brutos das espécies da região, com o objetivo de ter desenvolvimento de produtos com aplicação medicinal, bem como no mercado de cosméticos e outras finalidades de nível econômico.
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