O isolamento de ácidos carboxílicos, sejam eles graxos ou terpênicos, a partir de extratos brutos é usualmente realizado por partição e extração ácido-base, com grande dificuldade prática originada da formação de emulsões, em especial para triterpenos. Para o isolamento dessas substâncias ácidas, a cromatografia de adsorção em sílica tem sido bastante empregada, embora seu uso seja limitado, já que os grupos silanóis presentes em sua superfície, possam promover a adsorção irreversível destes compostos polares. Na tentativa de melhorar a recuperação desses ácidos, muitos estudos tem utilizado sílica impregnada com KOH, uma técnica que tem se mostrado eficiente, mas que vem sendo usada sem um delineamento experimental bem definido, com diversas variáveis sendo modificadas em cada trabalho científico publicado.
Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é avaliar quais parâmetros interferem na eficiência da metodologia de cromatografia de adsorção/troca iônica em sílica impregnada com KOH, realizar todo o aprimoramento com desenvolvimento e otimização desta metodologia para a separação do ácido ursólico e de outros ácidos de importância farmacológica presentes nos extratos das flores de Ixora coccinea.
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