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Relatório de Pesquisa
Prospecção química e avaliação da inibição enzimática de extratos de espécies de Pthirusa parasitas de Syzygium cumini (jambolão) e Citrus sp (limoeiro)
A família Loranthaceae é composta de 70 gêneros e 950 espécies, e ocorrem principalmente nas regiões tropicais. É uma família de epífitas hemiparasitas, arbustivas que cresce aderida ao caule e/ou ramos das árvores, através de haustórios, que penetram na madeira do hospedeiro de onde obtêm nutriente...
Autor principal: | Adriana Oliveira Castro |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4021 |
Resumo: |
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A família Loranthaceae é composta de 70 gêneros e 950 espécies, e ocorrem principalmente nas regiões tropicais. É uma família de epífitas hemiparasitas, arbustivas que cresce aderida ao caule e/ou ramos das árvores, através de haustórios, que penetram na madeira do hospedeiro de onde obtêm nutrientes e água. Os representantes são plantas daninhas parasitando geralmente árvores frutíferas, ornamentais e florestais. São utilizadas no mundo inteiro para tratarem diversas enfermidades, tais como, problemas respiratórios, artrites, debilidade nervosa, diabetes, inflamações, condiloma, hemorróidas e alguns tipos de câncer. Os principais tipos de substâncias encontrados nas famílias Viscaceae e Loranthaceae são terpenos, lignanas, flavonóides, além da descrição da presença de carboidratos, ácidos graxos, ácidos aminados, fenilpropanóides, taninos, antraquinonas, saponinas e alcalóides. Estudos biológicos e farmacológicos com espécies de Loranthaceae demonstraram atividade cardiovascular, antimicrobiana, hipotensora e antimicobacteriana. A capacidade inibitória de enzimas, aparentemente negativa, pode ser utilizada de forma benéfica como no tratamento da obesidade, diabetes, entre outras doenças. A diabetes tipo 2 pode ser tratada com a modulação de enzimas do trato digestório. Inibidores que retardam a absorção de carboidratos, como os fenólicos, podem atuar diminuindo a hiperglicemia pós-prandial, podendo ser utilizados estrategicamente na melhora da qualidade de vida dos pacientes. O imenso potencial de produção de substâncias inibidoras de enzimas em espécies de Loranthaceae e os escassos estudos das espécies da Amazônia poderiam contribuir substancialmente para apoiar os poucos estudos quimiotaxonômicos das Loranthaceae, bem como para a descoberta de novas substâncias com possibilidades terapêuticas e aplicações tecnológicas, principalmente como fármacos e nutracêuticos. Este trabalho tem como objetivos analisar a presença de metabólitos secundários e atividade inibidora de enzimas em extratos e frações de espécies de Pthirusa parasitas de Syzygium cumini (jambolão) e Citrus sp (limoeiro). As folhas de espécies de Pthirusa parasitas de Syzygium cumini (jambolão) e Citrus sp (limoeiro) serão coletadas na região de Itacoatiara Km 26 - estrada AM-010. Em seguida, elas serão secas para o preparo do extrato e fracionamento. O material seco e moído será extraído com etanol. Os extratos e frações serão analisados através de ensaios cromáticos usuais utilizando-se reagentes convencionais para detecção de grupos fenólicos específicos, terpenos, saponinas e alcalóides. A atividade inibidora de amilase será determinada pelo método iodométrico. O ensaio de inibição da enzima α-glucosidase será realizado segundo a metodologia de Andrade-Cetto (2008) por meio da medição da liberação de 4-nitrofenol a partir do 4-nitrofenil-α-D-glicopiranosídeo. |