O trauma torácico é uma importante causa de morte devido à funcionalidade dos órgãos nele contidos, sendo o pneumotórax e o hemotórax quadros clínicos frequentes no pronto atendimento originados dessa doença. A drenagem fechada de tórax é o tratamento definitivo para a maioria desses casos, pois possibilita a retirada de ar e líquidos da cavidade pleural promovendo a reexpansão pulmonar e retorno da ventilação fisiológica. A retirada do dreno leva em consideração a melhora clínica do paciente, radiografias de tórax que evidenciem a expansão pulmonar, volume drenado, além do aspecto do líquido drenado e/ou ausência de borbulhamento por um período superior a 24 horas. Basicamente existem duas formas de retirada do dreno na inspiração forçada e outra após a expiração forçada, ambas possuindo complicações sinonímias durante sua execução, mas de desconhecida incidência quando comparadas. No presente projeto procuramos avaliar as complicações resultantes da retirada do dreno de tórax em relação às técnicas de retirada deste, a escala visual da dor e os aspectos do tipo de fixação, idade, tempo de drenagem e possíveis correlações entre esses aspectos. Os pacientes vítimas de trauma torácico do Hospital Pronto Socorro Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo e no Hospital Pronto Socorro 28 de Agosto, localizados na cidade de Manaus, serão selecionados e subdivididos em dois grupos de modo aleatório, o primeiro tendo o dreno retirado na fase inspiratória, enquanto ao segundo seus drenos serão removidos na fase expiratória. Os critérios considerados nesta pesquisa são a existência de dor torácica pós-retirada de dreno, além de pneumotórax e hemotórax residuais pesquisados através de radiografias de tórax realizadas antes e após o procedimento. Complicações relacionadas ao tempo de drenagem, idade do paciente e tipo de fixação também estão sendo analisadas.
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