Relatório de Pesquisa

Morfologia do canal do rio Tarauacá e o impacto de sua dinâmica fluvial na cidade de Envira, na Mesorregião Sudoeste Amazonense

No decorrer desses mais de 50 anos o rio Tarauacá dinamiza a sua tríade fluvial dentro da faixa de meandro, ora acrescendo um novo percurso em curvas sinuosas, ora abandonando os seus pedúnculos. O referido rio é o canal fluvial principal da microbacia hidrográfica (Mbh) Tarauacá-Envira com uma área...

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Autor principal: José Heleno Nascimento de Oliveira
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4523
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spelling oai:localhost:prefix-45232025-03-10T20:16:27Z Morfologia do canal do rio Tarauacá e o impacto de sua dinâmica fluvial na cidade de Envira, na Mesorregião Sudoeste Amazonense José Heleno Nascimento de Oliveira Jesuete Pacheco Brandão Colo de meandro Cidade de Envira Erosão fluvial CIÊNCIAS HUMANAS: GEOGRAFIA No decorrer desses mais de 50 anos o rio Tarauacá dinamiza a sua tríade fluvial dentro da faixa de meandro, ora acrescendo um novo percurso em curvas sinuosas, ora abandonando os seus pedúnculos. O referido rio é o canal fluvial principal da microbacia hidrográfica (Mbh) Tarauacá-Envira com uma área de 53.522 km2. Os principais afluentes do rio Tarauacá são: faixa justafluvial direita - os igarapés Duas Bocas, Jaminawá, Mercedes, Mato Grosso, São Luis, Apuanã, Joaci, Sacado e rio Muru; e pela faixa justafluvial esquerda - os igarapés São Salvador, Primavera, Katukina, São Joaquim, Fortaleza, Lupuna, Minas, Extrema e Piraj (VIEIRA, 2002) . O estudo de Vieira (2002) demonstra também as variações na descarga líquida/vazão de acordo com a sazonalidade: no período de vazante - entre 24 a 61,4 m3/s e 10,1 a 39,6 m3/s; no período da cheia fluvial (de janeiro a abril) as vazões vão de 1.292 m3/s e 1.840 m3/s. Essa descarga líquida com um diferencial de aproximados mil metros cúbicos de diferença certamente influencia grandemente nas ocupações humanas que estão sobre as faixas de meandros onde divaga o rio Tarauacá, inclusive quanto ao desconforto provocados pela deposição com a presença de bancos arenosos impeditivos a navegabilidade ou pela erosão fluvial que os leva a busca de alternativas para permanecia no local.Diante do exposto, a cidade de Envira que está localizada no curso inferior do rio principal da Mbh Tarauacá-Envira, cujas ocupações distribuem-se na área do meandro que está em processo de estrangulamento, ocasionando a perda de terras pela erosão fluvial, causadora de prejuízos as vias públicas, residências e outras instalações urbanas. Devido as essas situações que, no momento parece impactar apenas a área coligada à faixa justafluvial, requer um estudo que demonstre: Por que está ocorrendo a erosão fluvial? Como o processo de erosão fluvial está ocorrendo no período de cheia fluvial e no período de vazante? quais as causas e as consequência para a cidade de Envira a curto, médio e longo prazo? A Metodologia consiste no método do Estudo de Caso,cujas principais técnicas: nas encosta Pinos de Erosão (CUNHA, 1996) - serão preparados pinos de PVC com duas polegadas de diâmetro X 50 centímetros. O espaçamento vertical será distribuída a cada 2 metros; Na faixa justafluvial a Técnica de Estaqueamento PACHECO et al.(1995) serão preparadas estacas de 1,50 metro para serem distribuídas em cada dois metros em um quadrante de 50 metros X 20 metros. FAPEAM 2016-09-23T15:47:31Z 2016-09-23T15:47:31Z 2015-07-31 Relatório de Pesquisa http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4523 pt_BR Acesso Aberto PDF Universidade Federal do Amazonas Brasil Geografia Instituto de Ciências Humanas e Letras PROGRAMA PIBIC 2014 UFAM
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