Relatório de Pesquisa

Prevalência e correlação da disfunção temporomandibular e ansiedade em pacientes atendidos no ambulatório da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Amazonas

A Disfunção Temporomandibular é definida pela Academia Americana de Dor Orofacial como um termo coletivo que abrange um grande número de problemas clínicos, envolvendo a musculatura mastigatória, ATM e estruturas associadas, caracterizando-se por dor e tensão nos músculos mastigatórios, dor ar...

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Autor principal: Aline Gabrielli Athayde Panssani
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4627
Resumo:
A Disfunção Temporomandibular é definida pela Academia Americana de Dor Orofacial como um termo coletivo que abrange um grande número de problemas clínicos, envolvendo a musculatura mastigatória, ATM e estruturas associadas, caracterizando-se por dor e tensão nos músculos mastigatórios, dor articular, ruído articular durante a função mastigatória e limitação dos movimentos. Diversos distúrbios psicológicos, principalmente o estresse, ansiedade e depressão, podem estar associados com a disfunção temporomandibular (DTM), agindo como importantes colaboradores para a instalação e manutenção desta disfunção. Estados e/ou traços emocionais aliados a fatores estressores de vida podem levar a hábitos disfuncionais orais e consequentemente à hiperatividade da musculatura mastigatória, constituindo fatores desencadeantes de dor orofacial. Elevados níveis de ansiedade em pacientes e fatores estressantes vêm sendo o sujeito de numerosos estudos porque, pela sua repercussão na performance de atendimento, acredita-se que ocorra um aumento do risco de surgirem outras doenças. Assim, o objetivo desta pesquisa será levantar a prevalência e avaliar a relação entre o grau de desordem temporomandibular e o nível de ansiedade nos pacientes da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Amazonas. Para tal estudo serão selecionados 150 pacientes atendidos na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Amazonas. A amostragem será composta por pacientes de ambos os sexos, na faixa etária entre 17 e 55 anos. Os sinais e sintomas de DTM serão classificados pelo Questionário Anamnésico de Fonseca e para determinar os níveis de ansiedade dos pacientes serão utilizados os questionários autoaplicáveis do Inventário de Ansiedade Traço- Estado (IDATE) . Os dados serão tabulados e posteriormente analisados por meio dos testes estatísticos Kruskal-Wallis e correlação de Pearson, ao nível de significância de 1%.