A castanha-do-brasil, largamente utilizada na alimentação humana, é produzida por uma planta da família Lecythidaceae, espécie Bertholettia excelsa. Esta amêndoa é um produto extrativista de grande importância sócio-econômica e ambiental para a região amazônica. As exigências sanitárias do comércio internacional, que limitam a concentração limite das aflatoxinas B1 e G1 oriundas de fungos do gênero Aspergiillus segundo a instrução normativa de No 11 de 22 março 2010 estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) segue um limite de tolerância de no máximo de 30 µg/kg de aflatoxina total (B1+G1), legalmente aceita em produtos para consumo humano. Essa norma tem imposto prejuízos econômicos aos extrativistas, produtores e atravessadores do produto. O desenvolvimento de metodologias de detecção de aflatoxinas apresenta importância econômica, sanitária e científica, tendo em vista que essas toxinas são hepatotóxicas e potencialmente carcinogênicas, acarretando na restrição da exportação do produto e problemas de saúde pública. Inseridos nesta perspectiva, bioconjugados de pontos quânticos de telureto de cádmio e anticorpos anti-aflatoxinas serão empregados como ferramentas inovadoras na detecção de aflatoxinas em extratos de castanha-do-brasil, visando auxiliar na implementação de melhorias relacionadas as boas práticas de manipulação na cadeia produtiva.
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