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oai:ojs.periodicos.ufpa.br:article-165532024-11-01T19:20:06Z MEMOIRS OF A FORMER GUERRILLA: NARRATIVES FROM THE ARAGUAIA GUERRILLA WAR IN AZUL CORVO (2014) MEMÓRIAS DE UM EX-GUERRILHEIRO: NARRAÇÕES DA GUERRILHA DO ARAGUAIA EM AZUL CORVO (2014) Oliveira, Marta Eduarda da Silva Souza, Abílio Pachêco de Letter Letras : In Azul Corvo (2014), Adriana Lisboa portrays the events of the Araguaia Guerrilla War from the perspective of a former guerrilla, Fernando. It is from his accounts that we can revisit the past, since he exposes episodes that are not part of the official history. In this sense, the present study aims to reconstruct the history of the Araguaia Guerrilla War through the exile’s point of view. Furthermore, we also seek to understand how generational memory contributes to the retaking of the historical past, given that it extends to many other generations and brings to light the sufferings experienced by the direct victims of the dictatorship. To this end, we resorted to the studies of Márcio Seligmann-Silva (1999), Paul Ricoeur (2003), Alfredo Bosi (2002), Tânia Sarmento-Pantoja (2010), Augusto Sarmento-Pantoja (2012; 2019), among others. The relationship between the critical-theoretical considerations worked on by the researchers and the narrations, the representations of the past, and the reconstruction of memory about Brazilian history help us realize that the events described by the ex-guerrilla build knowledge about an unknown past and transmit the experience lived in traumatic moments, so that the character’s experiences and perspectives also become part of our memory. Em Azul Corvo (2014), Adriana Lisboa retrata os acontecimentos da Guerrilha do Araguaia sob a perspectiva de um ex-guerrilheiro, Fernando. É a partir dos seus relatos que podemos fazer uma revisitação ao passado, uma vez que, o mesmo expõe episódios que não fazem parte da história oficial. Nesse sentido, o presente estudo tem como finalidade reconstruir a história da Guerrilha do Araguaia através do ponto de vista do exilado. Além disso, também procuramos perceber como a memória geracional colabora para a retomada do passado histórico, dado que esse se estende a muitas outras gerações e traz à tona os sofrimentos vividos pelas vítimas diretas da ditadura. Para tanto, recorreu-se aos estudos de Márcio Seligmann-Silva (1999), Paul Ricoeur (2003), Alfredo Bosi (2002), Tânia Sarmento-Pantoja (2010), Augusto Sarmento-Pantoja (2012; 2019), entre outros. A relação entre as considerações teórico-críticas trabalhadas pelos pesquisadores e as narrações, as representações do passado e a reconstrução da memória sobre a história brasileira nos ajudam a perceber que os eventos descritos pelo ex-guerrilheiro constroem conhecimentos sobre um passado desconhecido e transmitem a experiência vivida em momentos traumáticos, de modo que as vivências e as perspectivas do personagem também passam a pertencer à nossa memória. Federal University of Pará 2024-07-02 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Literary Studies Estudos Literários application/pdf https://periodicos.ufpa.br/index.php/revistanarrares/article/view/16553 10.18542/narraresj.v2i1.16553 Narrares Journal; v. 2, n. 1 (2024): Revista Narrares, V. 2, N. 1, Jan-Jun, 2024; 67-79 Revista Narrares; v. 2, n. 1 (2024): Revista Narrares, V. 2, N. 1, Jan-Jun, 2024; 67-79 2966-0483 por https://periodicos.ufpa.br/index.php/revistanarrares/article/view/16553/PDF%20PT /*ref*/GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar escrever esquecer. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2009. /*ref*/GASPARI, Elio. A ditadura escancarada. 2. ed. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014. /*ref*/LISBOA, Adriana. Azul corvo. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014. /*ref*/MORAIS, Taís; SILVA, Eumano. Operação Araguaia: os arquivos secretos da guerrilha. 3. ed. São Paulo: Geração Editorial, 2011. /*ref*/PEIXOTO, Rodrigo Corrêa Diniz. 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