Periódico

PARA PENSAR TERRA E TERRITÓRIOS: OS PROCESSOS DE DES-RE-TERRITORIALIZAÇÕES A PARTIR DO CARIMBÓ DE MARAPANIM E DO PLATÔ GUAMÁ-ATLÂNTICO, “TERRA DO CARIMBÓ” E “CARIMBÓ DA TERRA”

Autor principal: Amaral, Marcio Douglas Brito
Outros Autores: Silva, Felipe Giordano Azevedo da
Grau: Periódico
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Pará 2019
Acesso em linha: https://periodicos.ufpa.br/index.php/nra/article/view/7939
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spelling oai:ojs.periodicos.ufpa.br:article-79392020-06-19T14:18:30Z PARA PENSAR TERRA E TERRITÓRIOS: OS PROCESSOS DE DES-RE-TERRITORIALIZAÇÕES A PARTIR DO CARIMBÓ DE MARAPANIM E DO PLATÔ GUAMÁ-ATLÂNTICO, “TERRA DO CARIMBÓ” E “CARIMBÓ DA TERRA” Amaral, Marcio Douglas Brito Silva, Felipe Giordano Azevedo da O carimbó é um ritmo musical intensamente presente na microrregião do Salgado paraense (BRASIL, 2103), composto por fortes traços não-europeus, perpassam por suas específicas expressões territorializantes, um prolongamento de diferenciações culturais que nos faz levantar a hipótese de um modo a exercer e projetar suas territorialidades aquém e/ou além do moderno. Ao mesmo tempo estamos propondo uma análise em que há, através do carimbó, negociações de territorialidades entre o primitivo e o moderno, processos de des-re-territorialização entre tais, dando relevo as territorialidades do carimbó enquanto exercidas por agenciamentos de desejo e poder que nos provoca a problematização das abordagens clássicas do conceito de Território. Por procedimentos, partimos das nossas vivências com o carimbó (principalmente em Marapanim), dos relatos, problematizações e apreensões dos carimbozeiros, e diversos sujeitos envolvidos com o carimbó, por nos captadas, que levantaram questões como da “Terra do Carimbó” e do “Carimbó da Terra”, e tentando contribuir, com auxílio de produções literárias específicas que nos servissem a produzir uma compreensão de suas práticas e concepções territoriais, utilizamo-nos de Deleuze e Guattari (1995) para concernir o que seria “Terra do Carimbó” e “Carimbó da Terra”, assim, foi-nos possível indicar, desterritorializações relativas e absolutas, umas negativas, outras positivas (levantando a possibilidade de uma máquina abstrata do carimbó); e pelas cartografias traçadas foi possível entrever que o carimbó estabelece funções territorializadas, produzindo possibilidades territoriais de agenciamentos, e assim, aludir a uma territorialidade do carimbó do Platô Guamá-Atlântico. Universidade Federal do Pará 2019-12-25 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://periodicos.ufpa.br/index.php/nra/article/view/7939 10.18542/nra.v7i3.7939 Nova Revista Amazônica; v. 7, n. 3 (2019): “DOS LUGARES “SUBORDINADOS” AOS TERRITÓRIOS “MUNDIALIZADOS”: A DIALÉTICA DOS USOS NA AMAZÔNIA PARAENSE”; 129--151 2318-1346 por https://periodicos.ufpa.br/index.php/nra/article/view/7939/5837 Direitos autorais 2019 Nova Revista Amazônica http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
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