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Dissertação
Sistemática e filogenia do gênero neotropical Belopoeus Schoenherr, 1838 (Insecta, Coleoptera, Curculionidae, Dryophthorinae)
O gênero Belopoeus Schoenherr, 1838 é representado por insetos de tamanho médio (7-13,4 mm), estando caracterizado pelas seguintes sinapomorfias: dimorfismo sexual do rostro marcante; segmentos IV-VI das antenas alongados; lobo médio do edeago fundido com apódemas. As espécies deste gênero es...
Autor principal: | Barbosa, Márcio Luís Leitão |
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Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
2020
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12556 http://lattes.cnpq.br/5795814155363110 |
Resumo: |
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O gênero Belopoeus Schoenherr, 1838 é representado por insetos de tamanho médio (7-13,4 mm), estando caracterizado pelas seguintes sinapomorfias: dimorfismo sexual do rostro marcante; segmentos IV-VI das antenas alongados; lobo médio do edeago fundido com apódemas. As espécies deste gênero estão associadas com palmeiras do gênero Attalea Kunth (Arecaceae), sendo que B. carmelitus (Germar, 1824) e B. heikeae Vanin, 1995 atuam como polinizadoras de A. attaleoides (Barb. Rodr.) Wess. Boer e A. microcarpa Mart., respectivamente. A distribuição geográfica do grupo é pouco conhecida, estando restrita à América do Sul, onde são registrados apenas para o Brasil, Peru, Guiana Francesa e Venezuela. A revisão taxonômica e a análise filogenética do gênero Belopoeus são apresentadas com base em caracteres descobertos durante o estudo e naqueles já utilizados na literatura. Foram reconhecidas seis espécies sendo cinco redescritas: B. niger Gahan & Arrow, 1903, B. orbignyae Bondar, 1954, B. heikeae, B. carmelitus e B. caudatus Vanin, 1995, e uma descrita como nova: B. valenteae (Belém, PA), as quais podem ser identificadas pela chave apresentada. O macho de B. niger é descrito pela primeira vez. Todas as descrições incluem ilustrações de morfologia externa e da genitália masculina. Novos dados sobre registros geográficos são fornecidos, sendo B. orbignyae registrada pela primeira vez para o Estado do Pará (Brasil) e B. carmelitus para o Departamento de Ucayali (Peru). A análise cladística, baseada em 46 caracteres, resultou numa única hipótese, que pode ser expressa parenteticamente como: (B. niger (B. valenteae (B. orbignyae (B. heikeae (B. carmelitus, B. caudatus))))). |