Artigo

Histopathological evaluation of formalin toxicity in Arapaima gigas (Arapaimidae), the giant fish from Amazon

O presente estudo teve como objetivo determinar a concentração letal e efeitos estruturais e ultraestruturais causados pela exposição a formalina em juvenis de Arapaima gigas. Noventa peixes (60,1±2,5g e 20,2±0,9cm) foram expostos a 0, 22, 44, 66, 88 e 110mg L-1, para determinar a concentração letal...

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Autor principal: Andrade-Porto, Sanny Maria
Outros Autores: Ramos, Cleverson Agner, Roque, Rosemary, Affonso, Elizabeth Gusmão, Barcellos, José Fernando Marques, Queiroz, Marieta Nascimento, Araújo, Cleusa Suzana Oliveira, Tavares-Dias, Marcos
Grau: Artigo
Idioma: English
Publicado em: Pesquisa Veterinaria Brasileira 2020
Assuntos:
Ph
Acesso em linha: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/15633
id oai:repositorio:1-15633
recordtype dspace
spelling oai:repositorio:1-15633 Histopathological evaluation of formalin toxicity in Arapaima gigas (Arapaimidae), the giant fish from Amazon Avaliação histopatológica da toxicidade da formalina em Arapaima gigas (Arapaimidae), o peixe gigante da Amazônia Andrade-Porto, Sanny Maria Ramos, Cleverson Agner Roque, Rosemary Affonso, Elizabeth Gusmão Barcellos, José Fernando Marques Queiroz, Marieta Nascimento Araújo, Cleusa Suzana Oliveira Tavares-Dias, Marcos Ammonia Dissolved Oxygen Formaldehyde Nitrate Nitrite Alkalinity Animals Experiment Animals Tissue Arapaima Gigas Behavior Change Brasil Cell Proliferation Controlled Study Electric Conductivity Fish Histopathology Hydrodynamics Lc50 Lethal Concentration Lethargy Mucus Secretion Muscle Spasm Nonhuman Ph Microscopy, Electron, Scanning Temperature Toxicity Toxicity Testing Water Quality O presente estudo teve como objetivo determinar a concentração letal e efeitos estruturais e ultraestruturais causados pela exposição a formalina em juvenis de Arapaima gigas. Noventa peixes (60,1±2,5g e 20,2±0,9cm) foram expostos a 0, 22, 44, 66, 88 e 110mg L-1, para determinar a concentração letal (CL50-96h) de formalina que foi 36,4mg L-1. Os efeitos subletais foram avaliados por análises histopatológicas das brânquias e avaliação das alterações comportamentais e sinais clínicos. A CL50 de formalina para 24, 48 e 72horas foi de 88,3, 64,7 e 56,8; respectivamente. Sinais clínicos e alterações comportamentais encontradas foram: natação errática, letargia, aglomeração de peixes na superfície da água, perda de equilíbrio hidrodinâmico, espasmos e confronto agonísticos, observados apenas nas concentrações de 88 e 110mg L-1. O índice de alteração histológica (IAH) mostrou que as concentrações de 66, 88 e 100mg L-1 apresentaram diferenças significativas (p < 0,05) em relação aos controles, indicando a ocorrência de danos moderados nas brânquias dos peixes expostos a formalina. Os valores médios de alteração (VMA) para as concentrações 22, 44, 66, 88 e 110mg L-1 foram 1,14, 1,29, 1,51, 1,53 e 1,60; respectivamente, e as diferenças na composição desse índice foram observados apenas na exposição com 110mg L-1 de formalina. Foi possível concluir que concentrações subletais de formalina (22,0mg L-1) não comprometem a saúde de juvenis de A. gigas. Concentrações de formalina acima da CL50-96h podem ser usadas cuidadosamente para banho de curto tempo, uma vez que o VMA para todas as concentrações testadas indicou apenas lesões localizadas que não comprometem a funcionalidade das brânquias dos peixes expostos. © 2018 Colegio Brasileiro de Patologia Animal.This study aimed to determine the lethal concentration and the structural and ultra-structural effects caused by the formalin exposure on juveniles of Arapaima gigas. Ninety fish (60.1± 2.5g and 20.2±0.9cm) were exposed to 0, 22, 44, 66, 88 and 110mg L-1 in order to determine the lethal concentration (LC50-96h) that was 36.4mg L-1 of formalin. Sublethal effects were evaluated using histopathological analysis on the gills and assessment of behavioral alterations and clinical signs. The LC50 of formalin for 24, 48 and 72h was 88.3, 64.7 and 56.8mg L-1 respectively. Clinical signs and behavioral changes were found: erratic swimming, lethargy, crowding on the water surface, loss of hydrodynamic equilibrium, spasms and agonistic confrontation, which were observed only at 88 and 110mg L-1. The histological alteration index (HAI) showed that 66, 88 and 100mg L-1 presented significant difference (p < 0.05) in relation to unexposed fish, indicating that moderate damage to the gills of fish exposed to formalin had occurred. The mean values of alteration (MVA) for 22, 44, 66, 88 and 110mg L-1 were 1.14, 1.29, 1.51, 1.53 and 1.60 respectively, and differences in this index were only observed with 110 mgL-1 of formalin. It is therefore possible to conclude that sublethal concentrations of formalin (22.0mg L-1) did not compromise the health of juveniles of A. gigas. Finally, concentrations greater than to LC50-96h may be carefully used for short-term exposure, since the MVA for all concentrations tested only indicated localized lesions that did not compromise gills functionality of exposed fish. © 2018 Colegio Brasileiro de Patologia Animal. 2020-05-15T18:54:31Z 2020-05-15T18:54:31Z 2018 Artigo https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/15633 10.1590/1678-5150-PVB-5106 en Volume 38, Número 6, Pags. 1015-1025 Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ application/pdf Pesquisa Veterinaria Brasileira
institution Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - Repositório Institucional
collection INPA-RI
language English
topic Ammonia
Dissolved Oxygen
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Nitrate
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Arapaima Gigas
Behavior Change
Brasil
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Controlled Study
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Microscopy, Electron, Scanning
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Andrade-Porto, Sanny Maria
Histopathological evaluation of formalin toxicity in Arapaima gigas (Arapaimidae), the giant fish from Amazon
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Hydrodynamics
Lc50
Lethal Concentration
Lethargy
Mucus Secretion
Muscle Spasm
Nonhuman
Ph
Microscopy, Electron, Scanning
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Toxicity
Toxicity Testing
Water Quality
description O presente estudo teve como objetivo determinar a concentração letal e efeitos estruturais e ultraestruturais causados pela exposição a formalina em juvenis de Arapaima gigas. Noventa peixes (60,1±2,5g e 20,2±0,9cm) foram expostos a 0, 22, 44, 66, 88 e 110mg L-1, para determinar a concentração letal (CL50-96h) de formalina que foi 36,4mg L-1. Os efeitos subletais foram avaliados por análises histopatológicas das brânquias e avaliação das alterações comportamentais e sinais clínicos. A CL50 de formalina para 24, 48 e 72horas foi de 88,3, 64,7 e 56,8; respectivamente. Sinais clínicos e alterações comportamentais encontradas foram: natação errática, letargia, aglomeração de peixes na superfície da água, perda de equilíbrio hidrodinâmico, espasmos e confronto agonísticos, observados apenas nas concentrações de 88 e 110mg L-1. O índice de alteração histológica (IAH) mostrou que as concentrações de 66, 88 e 100mg L-1 apresentaram diferenças significativas (p < 0,05) em relação aos controles, indicando a ocorrência de danos moderados nas brânquias dos peixes expostos a formalina. Os valores médios de alteração (VMA) para as concentrações 22, 44, 66, 88 e 110mg L-1 foram 1,14, 1,29, 1,51, 1,53 e 1,60; respectivamente, e as diferenças na composição desse índice foram observados apenas na exposição com 110mg L-1 de formalina. Foi possível concluir que concentrações subletais de formalina (22,0mg L-1) não comprometem a saúde de juvenis de A. gigas. Concentrações de formalina acima da CL50-96h podem ser usadas cuidadosamente para banho de curto tempo, uma vez que o VMA para todas as concentrações testadas indicou apenas lesões localizadas que não comprometem a funcionalidade das brânquias dos peixes expostos. © 2018 Colegio Brasileiro de Patologia Animal.This study aimed to determine the lethal concentration and the structural and ultra-structural effects caused by the formalin exposure on juveniles of Arapaima gigas. Ninety fish (60.1± 2.5g and 20.2±0.9cm) were exposed to 0, 22, 44, 66, 88 and 110mg L-1 in order to determine the lethal concentration (LC50-96h) that was 36.4mg L-1 of formalin. Sublethal effects were evaluated using histopathological analysis on the gills and assessment of behavioral alterations and clinical signs. The LC50 of formalin for 24, 48 and 72h was 88.3, 64.7 and 56.8mg L-1 respectively. Clinical signs and behavioral changes were found: erratic swimming, lethargy, crowding on the water surface, loss of hydrodynamic equilibrium, spasms and agonistic confrontation, which were observed only at 88 and 110mg L-1. The histological alteration index (HAI) showed that 66, 88 and 100mg L-1 presented significant difference (p < 0.05) in relation to unexposed fish, indicating that moderate damage to the gills of fish exposed to formalin had occurred. The mean values of alteration (MVA) for 22, 44, 66, 88 and 110mg L-1 were 1.14, 1.29, 1.51, 1.53 and 1.60 respectively, and differences in this index were only observed with 110 mgL-1 of formalin. It is therefore possible to conclude that sublethal concentrations of formalin (22.0mg L-1) did not compromise the health of juveniles of A. gigas. Finally, concentrations greater than to LC50-96h may be carefully used for short-term exposure, since the MVA for all concentrations tested only indicated localized lesions that did not compromise gills functionality of exposed fish. © 2018 Colegio Brasileiro de Patologia Animal.
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author Andrade-Porto, Sanny Maria
author2 Ramos, Cleverson Agner
Roque, Rosemary
Affonso, Elizabeth Gusmão
Barcellos, José Fernando Marques
Queiroz, Marieta Nascimento
Araújo, Cleusa Suzana Oliveira
Tavares-Dias, Marcos
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