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Avaliação in vitro dos possíveis efeitos antiviral e imunomodulador de Pleurotus eryngii em linhagem de hepatócitos infectados pelo Denv-2

A dengue é um grave problema de saúde pública, provocando altos índices de morbidade e mortalidade, gerando impactos econômicos na sociedade na tentativa de minimizar esses índices. O vírus tem como alvo algumas células do sistema imunológico como células dendríticas, macrófagos, monócitos, células...

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Autor principal: Souza, Marjory Michely Martins de
Grau: tcc
Idioma: por
Publicado em: Universidade do Estado do Amazonas 2019
Assuntos:
NS1
Acesso em linha: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1471
Resumo:
A dengue é um grave problema de saúde pública, provocando altos índices de morbidade e mortalidade, gerando impactos econômicos na sociedade na tentativa de minimizar esses índices. O vírus tem como alvo algumas células do sistema imunológico como células dendríticas, macrófagos, monócitos, células endoteliais e hepatócitos também são atingidas. Não existe ainda nenhuma opção terapêutica eficaz para tratar e/ou atenuar os sintomas causados pelo dengue. Trabalhos científicos com fungos do gênero Pleurotus vêm demonstrando excelentes resultados terapêuticos como ações antivirais, antiartrítica e anticancerígena, utilizando os exopolissacarideos (EPS) produzidos por eles. Desta forma o objetivo deste foi avaliar “in vitro” o possível efeito antiviral e imunomodulador de Pleurotus eryngii em linhagem de hepatócitos HUh- 7 infectados pelo vírus dengue. A pesquisa consistiu em duas etapas: na primeira foi realizado o cultivo do fungo por fermentação submersa para obter a biomassa micelial e o extrato bruto de onde foram extraídos os exopolissacarídeos. Na segunda etapa, o objetivo foi avaliar quais e quantas concentrações de EPS não eram tóxicas para célula para em seguida infectar as mesmas e tratá-las com as concentrações viáveis. Após esse tratamento foi medida a quantidade de IL8 para os resultados de imunomodulação, e medidas as dosagens NS1 com o intuito de evidenciar um possível efeito antiviral. A extração dos EPS foi realizada com sucesso apartir da fermentação submersa e todas as concentrações testadas foram viáveis á célula. Os ensaios antiviral e imunomodulador não demonstraram efeito antiviral e imunomodulador contra o vírus dengue e por ter sido feito apenas uma vez, não foram conclusivos, deverão ser repetidos pelos menos duas vezes para estarem estatisticamente confiável.