O Programa de Submarinos (PROSUB), busca mais do que o reaparelhamento da Marinha Brasileira, ele busca o desenvolvimento nacional através da absorção de tecnologia. Lançado em acordo oficialmente no ano de 2008, entre Brasil e França, o projeto realiza a construção de um submarino nuclear e quatro submarinos de propulsão eletrodiesel. Assim, este estudo buscou analisar como reverberou na mídia da Argentina a construção do submarino de propulsão nuclear a ser utilizado na proteção da costa atlântica brasileira, pois na relação bilateral Brasil-Argentina, além de haver um relevante histórico de pesquisas nucleares, permeou durante muito tempo a ideia de ameaça recíproca com o qual ambos acabaram por ter uma relação de tensão e distensão. A metodologia utilizada foi a Análise do Discurso (AD) dos jornais argentinos El Clarín e o jornal La Nácion, entre os anos de 2008 a 2012 (anos em que os jornais publicaram reportagens sobre o assunto) debatido com a história da relação bilateral entre Brasil e Argentina e o contexto regional sulamericano para contextualização de alguns acontecimentos noticiosos. Para discussão teórica foram utilizados os conceitos de política externa de Karl Deutsch e o de Carl Schmitt sobre amigo e inimigo
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