Dissertação

Mapeamento lexical do Português falado pelos Wajãpi no Estado do Amapá: uma abordagem geossociolinguística

Este trabalho tem como objetivo mapear, descrever e analisar, em uma perspectiva Geossociolinguística, A Variação Lexical do Português Brasileiro Falado na Terra Indígena Wajãpi, no Estado do Amapá. O estudo aqui proposto adotou o modelo e os procedimentos de análise que consideram os princípios da...

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Autor principal: RODRIGUES, Maria Doraci Guedes
Grau: Dissertação
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Pará 2018
Assuntos:
Acesso em linha: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10235
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo mapear, descrever e analisar, em uma perspectiva Geossociolinguística, A Variação Lexical do Português Brasileiro Falado na Terra Indígena Wajãpi, no Estado do Amapá. O estudo aqui proposto adotou o modelo e os procedimentos de análise que consideram os princípios da Geolinguística e da Dialetologia Pluridimensional (CARDOSO, 2010; RAZKY, 1998) e (RADTKE e THUN, 1996). Para tanto, o corpus foi coletado por meio da aplicação do Questionário Semântico Lexical (QSL) do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) 2001, no qual contém 202 questões, distribuídas em catorze campos semânticos, mas que foram adaptadas para melhor cumprir os objetivos da pesquisa em tela, foram então, consideradas 121 questões, aplicadas a 20 informantes, quatro de cada ponto de inquérito; nas comunidades de Aramirã, Pairakae, CTA, Mariry, Kurani’yty, com perfil estratificado de acordo com sexo, idade e escolaridade; o primeiro grupo é composto de um homem e uma mulher, na faixa etária de 18 a 30 anos, não alfabetizados ou alfabetizados até a 8ªsérie do ensino fundamental; o segundo grupo, também composto por um homem e uma mulher, na faixa etária de 40 a 70 anos, não alfabetizados ou alfabetizados até a 8ªsérie do ensino fundamental. Com base na análise dos resultados, constatou-se que apesar da produtividade de língua portuguesa ser frequente pelos homens mais idosos, notou-se que existe um baixo processo de aprendizagem do português pelos falantes de primeira faixa etária (MA) e (FA), isso se deve ao fato de que eles ainda preservam a língua materna, pois percebeu-se que existe um índice elevado de sem respostas (SR).