Artigo

Memória de leitura de educadoras e educadores do campo

Assuminos, nesta reflexão, uma concepção de linguagem assentada no príncipio do dialogismo e da alteridade, conforme postura Bakhtin (1988), compreendendo que a linguagem não se origina nem no sujeito nem na sistematicidade da línguagem, mas na interação orientada pela história e pela ideologia. Des...

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Autor principal: RIBEIRO, Nilsa Brito
Grau: Artigo
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Pará 2020
Assuntos:
Acesso em linha: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12712
Resumo:
Assuminos, nesta reflexão, uma concepção de linguagem assentada no príncipio do dialogismo e da alteridade, conforme postura Bakhtin (1988), compreendendo que a linguagem não se origina nem no sujeito nem na sistematicidade da línguagem, mas na interação orientada pela história e pela ideologia. Desta concepção, resulta a compreensão de que a leitura também não corresponde a uma prática solitária e individual, pois é produzida no entrecruzamento de discursos em circulação e em relação à posição que o sujeito leitor ocupa na esfera social. Centrando suas bases nesta concepção de linguagem, este trabalho objetiva analisar sentidos de leitura que educadores e educadoras do campo constroem sobre o seu próprio percurso formativo, considerando o ato de rememorar experiências como espaço possível de (re)criação e construção de novos saberes.