Os modos de ver e viver: a violência e as sociabilidades comunicativas dos moradores das ilhas de Abaetetuba - PA
The present proposal aims to understand the communicative experiences that emerge in the lives of residents of the islands of Abaetetuba, Baixo Tocantins region, based on two central questions: a) the relationship between urban and rural and; b) the practices of violence experienced in the daily lif...
| Autor principal: | SILVA, Giovane Silva da |
|---|---|
| Grau: | Dissertação |
| Idioma: | por |
| Publicado em: |
Universidade Federal do Pará
2024
|
| Assuntos: | |
| Acesso em linha: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16235 |
| id |
ir-2011-16235 |
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ir-2011-162352024-02-05T14:59:07Z Os modos de ver e viver: a violência e as sociabilidades comunicativas dos moradores das ilhas de Abaetetuba - PA SILVA, Giovane Silva da COSTA, Alda Cristina Silva da http://lattes.cnpq.br/2403055637349630 Abaetetuba Experiências Comunicativas Moradores das ilhas Práticas de violência Sociabilidades Communicative experiences Islanders Practices of violence Sociabilities CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO COMUNICAÇÃO, CULTURA E SOCIALIDADES NA AMAZÔNIA COMUNICAÇÃO The present proposal aims to understand the communicative experiences that emerge in the lives of residents of the islands of Abaetetuba, Baixo Tocantins region, based on two central questions: a) the relationship between urban and rural and; b) the practices of violence experienced in the daily life of the islands. According to the Atlas of the Institute of Applied Economic Research - IPEA (2019), Abaetetuba has a high crime rate. , It can be seen, therefore, that violence crosses the borders of the city and settles in the rural environment, causing changes and reconstructions of meanings. In other words, the violence that frightens and terrifies large metropolitan cities (TRINDADE JUNIOR, 2005) becomes part of the daily lives of island residents, mainly through the actions of so-called pirates, through the use of power, physical force or in any other way. of coercion. This practice of violence reduces the condition of subject facing the other. In this sense, the present research focuses on understanding: a) what are the communicative experiences of the inhabitants of the islands in the relationship between urban and rural? And b) how has the extension of urban violence transformed the sociability of residents?. Urban and rural are understood not as opposite meanings, but as 'between-places', due to the lived hybridity, which at the same time separates and limits, distances and approaches, tensions and estrangements, but which requires a re-elaboration of its meanings and meanings from the influences suffered. Our reflections, in working, the islands as inbetween place or spatial continuum (GRAZIANO, 2002), whether from the point of view of their geographical and territorial dimension, or in their economic and social dimension, aims to point out the sociability, in different conditions of a there and a here, that is, not separate relationships, but experiences that are crossed by social phenomena present in everyday life in urban cities, such as violence. As methodological contributions, qualitative research was chosen and, with it, the narrative interview, since it allows the reconstruction of the interactive processes, which produce practical meaning (JOVCHELOVITCH; BAUER, 2002). This method provides an immersion in the experiences lived by the inhabitants of the islands and, at the same time, for the analysis of the narrative meaning enunciated by these subjects. The research starts from the phenomenological understanding of Paul Ricoeur (2010), in which the narrative is a way of interpreting human life and communication as a relationship that configures social life (FRANÇA, 2018). A presente proposta objetiva compreender as experiências comunicativas que emergem na vida dos moradores das ilhas de Abaetetuba, região Baixo Tocantins, a partir de duas questões centrais: a) a relação entre urbano e rural e; b) as práticas de violência vividas no cotidiano das ilhas. Percebe-se, assim, que a violência atravessa as fronteiras da cidade e instala-se no ambiente rural, provocando mudanças e reconstruções de significados. Ou seja, a violência que amedronta e aterroriza as grandes cidades metropolizadas (TRINDADE JUNIOR, 2005) passa a fazer parte do cotidiano dos moradores das ilhas, principalmente pelas ações dos denominados “piratas”, mediante o uso do poder, da força física ou de qualquer forma de coerção. Essa prática de violência reduz a condição de um sujeito frente ao outro. Neste sentido, a presente pesquisa concentra-se em entender: a) quais as experiências comunicativas dos moradores das ilhas na relação entre urbano e rural? e b) como a extensão da violência urbana tem transformado as sociabilidades dos moradores? Entende-se urbano e rural não como sentidos opostos, mas como ‘entrelugares’, pelo hibridismo vivido, que, ao mesmo tempo, separa e limita, distancia e aproxima, espaço de tensionamentos e estranhamentos, mas que necessita de reelaboração dos seus sentidos e significados a partir das influências sofridas. Nossas reflexões, em trabalhar as ilhas como entre-lugares ou continuum espacial (GRAZIANO, 2002), seja do ponto de vista de sua dimensão geográfica e territorial, seja na sua dimensão econômica e social, objetivam apontar as sociabilidades, em condições diferenciadas de um lá e um cá, ou seja, não relações separadas, mas experiências que são atravessadas por fenômenos sociais presentes no cotidiano da vida nas cidades urbanas, como a violência. Como aportes metodológicos, optou-se pela pesquisa qualitativa e com ela a entrevista narrativa, uma vez que essa proporciona reconstruir os processos interativos, que produzem o sentido prático da vida (JOVCHELOVITCH; BAUER, 2002). Tal método favorece a imersão nas experiências vividas pelos moradores das ilhas e, ao mesmo tempo, uma análise do sentido narrativo enunciado por esses sujeitos. Os resultados encontrados apontam que a violência mudou os modos de viver nas ilhas, interferindo nas sociabilidades e interações sociais dos moradores. 2024-02-05T14:54:44Z 2024-02-05T14:54:44Z 2022-06-06 Dissertação SILVA, Giovane Silva da. Os modos de ver e viver: a violência e as sociabilidades comunicativas dos moradores das ilhas de Abaetetuba - PA . Orientadora: Alda Cristina Costa da Silva. 2022. 100 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Cultura e Amazônia) - Instituto de Letras e Comunicação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16235. Acesso em:. https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16235 por Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ application/pdf Universidade Federal do Pará Brasil Instituto de Letras e Comunicação UFPA Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia Disponível na internet via correio eletrônico: bibletras@ufpa.br |
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Repositório Institucional - Universidade Federal do Pará |
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The present proposal aims to understand the communicative experiences that emerge in the lives of residents of the islands of Abaetetuba, Baixo Tocantins region, based on two central questions: a) the relationship between urban and rural and; b) the practices of violence experienced in the daily life of the islands. According to the Atlas of the Institute of Applied Economic Research - IPEA (2019), Abaetetuba has a high crime rate. , It can
be seen, therefore, that violence crosses the borders of the city and settles in the rural environment, causing changes and reconstructions of meanings. In other words, the violence that frightens and terrifies large metropolitan cities (TRINDADE JUNIOR, 2005) becomes part of the daily lives of island residents, mainly through the actions of so-called pirates, through the use of power, physical force or in any other way. of coercion. This practice of violence reduces the condition of subject facing the other. In this sense, the present research focuses on understanding: a) what are the communicative experiences of the inhabitants of the islands in the relationship between urban and rural? And b) how has the extension of urban violence transformed the sociability of residents?. Urban and rural are understood not as opposite meanings, but as 'between-places', due to the lived hybridity, which at the same time separates and limits, distances and approaches, tensions and estrangements, but which requires a re-elaboration of its meanings and meanings from the influences suffered. Our reflections, in working, the islands as inbetween place or spatial continuum (GRAZIANO, 2002), whether from the point of view of their geographical and territorial dimension, or in their economic and social dimension,
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