Cap?tulo de Livro

Observa??es s?bre a Mal?ria na Amaz?nia brasileira (Publicado originalmente em 1947)

Depois de uma breve descri??o da Amaz?nia brasileira, s?o relatadas algumas observa??es a? feitas pelo Servi?o Especial de Sa?de P?blica entre julho de 1942 e junho de 1946, s?bre a distribui??o, a transmiss?o e o controle do Paludismo. Foram examinadas 185,214 l?minas de sangue e feitas 43.496 p...

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Autor principal: Deane, Le?nidas de Mello
Grau: Cap?tulo de Livro
Idioma: por
Publicado em: MS/SVS/Instituto Evandro Chagas 2018
Assuntos:
Acesso em linha: http://patua.iec.gov.br//handle/iec/3367
Resumo:
Depois de uma breve descri??o da Amaz?nia brasileira, s?o relatadas algumas observa??es a? feitas pelo Servi?o Especial de Sa?de P?blica entre julho de 1942 e junho de 1946, s?bre a distribui??o, a transmiss?o e o controle do Paludismo. Foram examinadas 185,214 l?minas de sangue e feitas 43.496 palpa??es de ba?o, em um total de 76 localidades (Mapa 1), obtendo-se ?ndice plasm?dico de 3,1% e espl?nico de 12,6% (Quadros 1 e 2). Algumas ?reas, como o Guapor?, os rios Tocantins, Xing? e Tapaj?s, as zonas Guajarina e das ilhas, a metade Sudoeste da ilha do Maraj? e o Amap?, mostraram-se mais malar?genas do que outras, como o Acre, os rios Solim?es e Amazonas, a parte m?dia do rio Madeira, a metade Nordeste da ilha do Maraj? e a Estrada de Ferro de Bragan?a. Foram, entretanto, encontradas muito maiores varia??es de grau de endemicidade dentro de cada zona, o que ? exemplificado e discutido (Quadros 3 e 4). Nos inqu?ritos regulares, no total dos sangues positivos, a propor??o de vivax, falciparum e malariae foi de 63,2, 36,6 e 0,2%. Entretanto, na revis?o de l?minas examinadas em algumas localidades do interior, independentemente dos inqu?ritos regulares, foi achada uma propor??o maior do parasito da quart? (2,7%). O exame de 1,390,734 larvas e 562,054 adultos de anofelinos colhidos em 115 localidades (Mapa 1) revelou a presen?a de 30 esp?cies e variedades cuja distribui??o ? assinalada (Quadro 5). Somente darlingi e aquasalis mostraram-se importantes vetores de Mal?ria, o primeiro em t?da a regi?o (Quadros 6 e 7) e o segundo no litoral, o que foi comprovado por estudos s?bre biologia feitos atrav?s de diversos tipos de captura e de dissec??es. Anopheles albitarsis domesticus, embora comum e em certos lugares abundante, n?o parece ter na Amaz?nia o papel importante que lhe ? atribu?do em outras ?reas do Brasil. S?o discutidos sucintamente os meios de combate ? Mal?ria transmitida por cada um dos dois vetores principais. Medidas de controle do aquasalis s? est?o sendo praticadas em Bel?m, onde um dique provido de comportas visa impedir a entrada de ?gua sal?bra a drenar os trechos baixos, litor?neos, da cidade. Depois de tentativas infrut?feras de controle do darlingi por meio de servi?o antilarv?rio e de expurgos domiciliares com inseticida de contacto, est? sendo feita a aplica??o domiciliar do DDT com resultados animadores.