Os RVA s?o de particular import?ncia epidemiol?gica e est?o dispersos em todo o mundo, causando a maioria das gastroenterites em humanos e com alta preval?ncia em animais. A transmiss?o zoon?tica pode ocorrer de animais para humanos, e as vacinas previnem a infec??o por RVA, contudo novas cepas surgem e a recombina??o zoon?tica explica a atual diversidade antig?nica e gen?tica de RVA. No estudo, selecionou-se 83 amostras fecais de origem humana positivas para RVA de Bel?m, Par?, Brasil. Identificou-se 17 amostras com potencial zoon?tico, destas, nove foram confirmadas como potencial zoon?tico. As amostras do gen?tipo G4P[6] apresentaram origem su?na. A amostra HSE005 apresentou perfil zoon?tico e as an?lises filogen?ticas indicaram que esta amostra agrupou na linhagem II quando analisada para a maioria dos genes, exceto para VP7, VP4 e NSP4. Foi identificado padr?o de rearranjo com amostras oriundas de su?nos para os genes NSP4, VP3, VP4 e VP6. Uma amostra de gen?tipo G3P[3] evoluiu de origem canina, felina e s?mia e um rearranjo com a linhagem II. As cepas G12P[9] tiveram origem em quir?pteros, bovinos e felinos. O presente estudo incluiu an?lises filodin?micas para elucidar os padr?es evolutivos desconhecidos, principalmente em rela??o aos gen?tipos G3P[3] e G12P[9]. Esses eventos evolutivos contribuem na identifica??o de cepas emergentes de RVA com potencial zoon?tico e escape vacinal.
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