Dissertação

Conhecimento, atitudes e pr?ticas de higieniza??o e perfil de contamina??o de m?os de profissionais de sa?de em UTI neonatal no norte do Brasil

Introdu??o: As infec??es relacionadas ? assist?ncia ? sa?de (IRAS) constituem uma das principais causas de mortalidade em neonatos. De janeiro de 2016 a julho de 2017, foram identificadas hemoculturas de IRAS na UTI neonatal de refer?ncia estadual, tendo como principal agente isolado o Staphylococcu...

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Autor principal: Nunes, Daniele Monteiro
Grau: Dissertação
Idioma: por
Publicado em: MS/SVS/Instituto Evandro Chagas 2021
Assuntos:
Acesso em linha: http://patua.iec.gov.br//handle/iec/4409
Resumo:
Introdu??o: As infec??es relacionadas ? assist?ncia ? sa?de (IRAS) constituem uma das principais causas de mortalidade em neonatos. De janeiro de 2016 a julho de 2017, foram identificadas hemoculturas de IRAS na UTI neonatal de refer?ncia estadual, tendo como principal agente isolado o Staphylococcus coagulase negativo, Acinetobacter baumannii multidroga-resistente, e Serratia marcescens. A higiene das m?os ? uma das principais medidas preventiva de IRAS. Desta forma, objetivou-se descrever e analisar a associa??o entre o conhecimento, atitudes e pr?ticas acerca da higieniza??o das m?os, o perfil de contamina??o bacteriol?gica das m?os de profissionais de sa?de da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de hospital de refer?ncia materno infantil em Bel?m/PA. M?todo: estudo de corte transversal de conhecimento, atitude e pr?ticas, baseado na estrat?gia multimodal para higieniza??o das m?os preconizado pela Organiza??o Mundial de Sa?de (OMS), em tr?s etapas: de observa??o da higiene das m?os, de entrevistas e coletas de swab de m?os de 92 profissionais de sa?de da UTI Neonatal, realizado no per?odo de abril a maio de 2017. As an?lises dos dados foram realizadas no software EpiInfo vers?o 7. Resultados: observou-se que 97,59% dos profissionais foram considerados conhecedores sobre IRAS e suas formas de preven??o, 36,14% com atitude de preven??o de IRAS, no entanto, 18,07% foram praticantes de higiene de m?os. A taxa de ades?o de higiene de m?os foi de 61,37% nos 5 momentos recomendados pela OMS, no entanto, de 37,18% a realizaram a pr?tica da t?cnica correta. Das amostras coletadas, 81% foram positivas para microrganismos de import?ncia epidemiol?gica para ocorr?ncia de IRAS nas m?os dos profissionais. As esp?cies mais prevalentes foram de Staphylococcus warneri (22,2%), Pseudomonas stutzeri (17,2%) e Klebsiella pneumoniae (13,5%). Dos Staphylococcus coagulase negativos (29,4%) exibiram resist?ncia ? oxacilina; cepas de Acinetobacter baumannii mostraram resist?ncia tanto ? colistina quanto ao meropenem. A esp?cie Serratia marcescens apresentou perfil de multidroga-resist?ncia. Conclus?o: o estudo reflete que o risco ? seguran?a dos pacientes ? subestimado pelos profissionais frente as medidas de preven??o praticadas, apesar de conhecer sobre IRAS, a pr?tica de higiene de m?o ? negligenciada, o que se repercute na alta preval?ncia de coloniza??o por bact?rias de import?ncia epidemiol?gica nas m?os dos profissionais na UTIN com variados perfis de resist?ncia antimicrobiana aos medicamentos de ?ltima gera??o. Diferentes estrat?gias podem ser empregadas na unidade com vistas a promover a ades?o, tais como feedback aos profissionais, incentivo do uso de solu??es alco?licas e o estabelecimento de um plano de metas, com o envolvimento de l?deres e equipe.