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Artigo
Assessment of deforestation and fire in groups of protected areas of the Amazon
A criação de áreas protegidas foi concebida como uma estratégia global de proteção de habitats naturais contra intervenções antrópicas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desmatamento e as queimadas em áreas protegidas da Amazônia. Os grupos foram: territórios indígenas, unidades de conserva...
Autor principal: | Pereira, Jorge Luis Gavina |
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Outros Autores: | Ferreira, Leandro Valle |
Grau: | Artigo |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Museu Paraense Emílio Goeldi
2025
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2730 |
Resumo: |
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A criação de áreas protegidas foi concebida como uma estratégia global de proteção de habitats naturais contra intervenções antrópicas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desmatamento e as queimadas em áreas protegidas da Amazônia. Os grupos foram: territórios indígenas, unidades de conservação de proteção integral, unidades de conservação públicas de uso sustentável, unidades de conservação públicas/privadas de uso sustentável e áreas não protegidas. Para cada grupo, a densidade de desmatamento e fogo foi determinada anualmente no período de 2000 a 2017. Os grupos mais eficientes para conter o desmatamento foram unidades de conservação de proteção integral e territórios indígenas. O grupo de unidades de conservação de uso sustentável - domínio público/privado foi ineficaz na contenção do desmatamento. Em relação aos incêndios, o grupo de unidades de conservação de proteção integral foi o mais eficiente em sua contenção. O único grupo que não foi eficaz na contenção do fogo foi o de unidades de conservação públicas/privadas de uso sustentável. A correlação entre desmatamento e incêndios foi baixa para áreas protegidas, indicando que o fogo está relacionado principalmente ao manejo agropastoril. Para conter o desmatamento e os incêndios na Amazônia de forma mais eficiente, a criação de unidades de conservação de proteção integral deve ser priorizada. Alternativamente, mais territórios indígenas e unidades de conservação públicas de uso sustentável poderiam ser criados; embora menos eficazes em conter o desmatamento e os incêndios, eles são importantes para preservar a sociodiversidade amazônica. |