Embora a acessibilidade tenha se tornado, nos últimos anos, um requisito dos projetos
modernos de eventos museais, é forçoso reconhecer que o Parque Zoobotânico do Museu Goeldi,
em que pese constitua um dos principais locais de visitação pública de Belém, ainda está longe de
permitir o acesso de grupos ou indivíduos com necessidades especiais. O presente trabalho traz
uma proposta de plano de acessibilidade para todo o Parque, prevendo construções adequadas e
a adoção de tecnologias especializadas para esse público. Partindo de um levantamento dos
possíveis gargalos de visitação com que se deparariam pessoas com deficiência, o projeto faz
sugestões de intervenção e procura conciliá-las com as exigências de preservação do patrimônio
histórico respeitadas pelo Museu. Assim, foram propostas rampas de acesso aos ambientes físicos
(Rocinha, Aquário) e em pontos estratégicos do Parque, permitindo a pessoas com mobilidade
reduzida uma locomoção segura. Para os deficientes visuais foram implantados pisos tácteis,
informes em Braille e audioguias; os deficientes auditivos contam com placas com sinalização
universal e informações em LIBRAS para exposições (realizado por Priscila Resque). A concretização do plano representará um grande passo para que todos os públicos possam
desfrutar plenamente de uma visita ao Parque Zoobotânico.
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