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Artigo
Sistema Capoeira Classe: uma proposta de sistema de classificação de estágios sucessionais de florestas secundárias para o estado do Pará
A legislação brasileira não define quais das características das formações secundárias devem ser avaliadas para a classificação do seu estágio sucessional, se inicial, intermediário ou avançado, dificultando os procedimentos de licenciamento para supressão, manejo e conservação da vegetação nati...
Autor principal: | Vieira, Ima Célia Guimarães |
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Outros Autores: | Júnior, Silvio Brienza, Amaral, Dário Dantas do, Santana, Antônio Cordeiro, Salomão, Rafael de Paiva |
Grau: | Artigo |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Museu Paraense Emilio Goeldi
2015
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/881 |
Resumo: |
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A legislação brasileira não define quais das características das formações secundárias devem ser avaliadas para a classificação
do seu estágio sucessional, se inicial, intermediário ou avançado, dificultando os procedimentos de licenciamento para
supressão, manejo e conservação da vegetação nativa. Neste estudo, propõe-se um sistema empírico de classificação
do estágio sucessional da vegetação secundária, baseado em dados colhidos em três municípios do Pará e de revisão de
literatura. Foram feitos inventários em 128 parcelas de 0,16 ha por sítio estudado e utilizados 18 descritores florístico-
estruturais da vegetação. Parcelas dos três estágios foram submetidas à análise discriminante, que definiu os três
estágios sucessionais com base em dezesseis medidas florístico-estruturais. Oito descritores apresentaram maior poder
discriminatório destes três estágios sucessionais, sendo então selecionados para a elaboração do Sistema Capoeira Classe
(CapClas), sistema composto por três equações que discriminam, com 70,3% de acurácia, os estágios sucessionais de
uma determinada vegetação. O presente trabalho corrobora a afirmação inicial de que os três estágios sucessionais
propostos apresentam comunidades arbóreas com estruturas distintas e que o uso de descritores florístico-estruturais
pode contribuir para a aplicação de um sistema de classificação da vegetação secundária. |