Proporcionar autoavaliação dos docentes nas escolas onde atuam se faz um movimento
importantíssimo a ser realizado, tendo em vista que ele é um profissional que deve está em
constante formação, problematizando a sua prática por meio da teoria e prática. De um lado
temos uma formação inicial fragilizada, onde as Instituições de Ensino Superior (IES) tem
parcela de contribuição, pois são elas que primeiro preparam o docente para atuação na
educação básica. Doutro, a carência de políticas públicas de formação continuada dos órgãos
federais, estaduais e municipais, sobre um viés professor pesquisador-reflexivo, dotado de
habilidades e competências para uma boa atuação na sala de aula. Neste sentido, o referido
trabalho objetivou investigar como os professores dos anos inicias do ensino fundamental
avaliam a sua própria prática pedagógica no ensino de matemática, sob a perspectiva
reflexiva, tendo em vista a construção do seu professorado. Para isto, seguimos os caminhos
de uma pesquisa qualitativa, com dados coletados por meio de entrevista com questões
semiestruturadas destinadas a três professores atuantes pela Escola Municipal Maria de
Nazaré. Evidenciamos uma prática pautada na repetição e nas experiências profissionais, mas
que se preocupa com a contextualização dos conteúdos. Uma prática pedagógica carente de
formação continuada, bem como destacamos no inventário de recursos, que demonstra a
ausência de conhecimentos didático-metodológico necessário que permita a adequada
utilização de recursos mais complexos. É importante criar condições para que o professor seja
sujeito do seu professorado, para que a prática de amanhã seja melhor do que a prática de
hoje.
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