Este trabalho tem como objetivo analisar a integração das brincadeiras na estratégia de desenvolvimento socioeducativo de crianças atendidas pelo serviço de convivência de um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) de Castanhal-PA. Essa pesquisa se configura como uma abordagem qualitativa, com a utilização de uma entrevista semiestruturada como coleta de dados. Foram sujeitos deste estudo 02 educadores sociais e 02 crianças que estão inseridas no serviço de convivência. Inicialmente foi feito um breve histórico sobre a ludicidade e suas contribuições no serviço de convivência, para que se consiga apresentar uma breve discussão sobre a temática. Os resultados indicaram que a convivência diária das crianças possibilita trocas de aprendizagem, umas aprendem com as outras, por meio das atividades e brincadeiras. Percebe-se que a ação do brincar quando direcionado, gera prazer, despertando um novo olhar dos educadores possibilitando espaços maiores para realização de brincadeiras. É por meio das ações socioeducativas e da convivência com outras crianças e educadores, os usuários do SCFV tornam-se mais autônomas e responsáveis; as crianças constroem através da convivência no brincar suas identidades, fortalecendo vínculos enquanto indivíduos. Portanto, o lúdico deve ser incluído como elemento do processo de aprendizagem, deixando de ser considerado apenas como um espaço de “folga” da ação pedagógica.
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