Este trabalho aborda as práticas de resistência contra a LGBTfobia no currículo da educação básica e tem com o objetivo analisar em sítios eletrônicos de eventos científicos comunicações orais publicadas envolvendo as questões de gênero, sexualidade e educação em que os autores promovem ações de como resistir aos modelos curriculares discursivos de como viver a sua sexualidade sobre o víeis heteronormativo existente na escola e na sociedade, que ao mesmo tempo promove outros discursos que subvertem a ótica deste modelo padrão com o único a ser seguido. Como método de pesquisa deste trabalho utilizamos a pesquisa documental e bibliográfica e para as análises das comunicações orais estão alguns princípios de análise do discurso foucaultiano. Com referencial teórico pautado nos autores Michel Foucault (1988), Louro (2002; 2009), Junqueira (2010; 2010), Borrilo (2010) e entre outros, para que pudéssemos perceber que as análises das comunicações orais nos remetem a temática da heteronormatividade como causadora de reforço que a escola utiliza como modelo social, mas que esta mesma norma traz a oportunidades de resistências em diversas formas e discursos para subvertemos a lógica implantada nas escolas ao longo dos anos, analisadas nas ações de resistências encontradas nessas comunicações orais por meio das formações de grupos sociais, exibição de filmes e discursos de resistência promovidos pelos autores do trabalho, como mecanismos de enfrentamento aos preconceitos que alunos são submetidos nos espaços escolares pesquisados, bem como outros, pois compreendemos com a análise dessas ações nessas comunicações orais, alunos podem combater e minimizar a LGBTfobia presente neste espaço escolar, além da reflexão que essas ações podem encadear novas formas de resistir.
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