Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação

Eritropoietina na prevenção de complicações neurológicas relacionados à prematuridade: uma revisão integrativa da literatura

During the interval between the 22nd and 37th week of gestation, several important events for neurogenesis occur, birth at this stage interrupts this process and provides an immaturity in the central nervous system in the newborn (NB), who ends up being exposed to a variety of insults . When compare...

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Autor principal: SANTOS, Josafá Gabriel Duarte Vasconcelos
Outros Autores: FERREIRA, Wellysson dos Santos
Grau: Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação
Publicado em: 2022
Assuntos:
Prematuridade
Neuroproteção
Eritropoetina
Premature
Neuroprotection
Erythropoietin
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Acesso em linha: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4600
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spelling oai:https:--bdm.ufpa.br:8443:prefix-46002023-05-30T14:02:29Z Eritropoietina na prevenção de complicações neurológicas relacionados à prematuridade: uma revisão integrativa da literatura SANTOS, Josafá Gabriel Duarte Vasconcelos FERREIRA, Wellysson dos Santos JACOMEL, Bruna Grazielle Carvalho http://lattes.cnpq.br/5313843285644448 Prematuridade Neuroproteção Eritropoetina Premature Neuroprotection Erythropoietin CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA During the interval between the 22nd and 37th week of gestation, several important events for neurogenesis occur, birth at this stage interrupts this process and provides an immaturity in the central nervous system in the newborn (NB), who ends up being exposed to a variety of insults . When compared to full-term babies, we can observe in the short term a greater vulnerability to cerebral palsy, intellectual disability, deafness and blindness; and in the long term to increased risk of psychiatric disorders. As a result, there is a need to implement strategies and seek to expand the arsenal of neuroprotective drugs aimed at preventing these complications. Erythropoietin appears as a promising candidate, since its expression occurs in different tissues, including the central nervous system. Its synthesis in the brain is dependent on the hypoxia-inducible factor, which is released under conditions of oxidative stress, hypoxia and hypoglycemia. Despite having clinical use as a stimulator of erythropoiesis, recent studies have broadened its spectrum of action linked to several important functions, such as: inhibition of apoptosis, neurotrophic action, expanding role in angiogenesis, elimination of antioxidant agents and anti-inflammatory action. The aim of this study was to investigate the possible neuroprotective effect of erythropoietin in preterm newborns, observing the specificities and variations in application protocols, the efficacy and possible adverse effects involved in its use. The study is an integrative descriptive review of clinical trials literature, in which the electronic databases PUBMED, Scielo and LILACS were consulted retrospectively over the last 10 years, using the health sciences descriptors: prematurity, neuroprotection and erythropoietin. The search was limited to articles written in Portuguese, English and Spanish. 74 articles were found in the search, however, after analysis four articles were selected; one published in 2010, another in 2016 and two in 2020; a total of 1335 patients in different age groups were evaluated, 693 of these underwent treatment with rhEPO. There was no pattern observed in rhEPO administration regimens, with clinical trials varying its dose and posology, but it was seen that there is a tendency to use high initial therapeutic doses and some authors perform maintenance regimens. None of the authors observed adverse effects of the use of rhEPO in their studies, thus allowing to conclude that its administration is safe. Only one of the clinical trials observed efficacy in the use of rhEPO as a neuroprotective drug, precisely this one that evaluated patients in a later age group (10 and 13 years), the other three did not find statistically relevant neuroprotective effects in their studies. Thus, it is observed that the best time to start treatment and its duration, the ideal dose, the population that will benefit most and the duration of follow-up is still being searched for, so that a definitive conclusion on the therapeutic potential of erythropoietin in preterm infants is still being sought. is found. It is necessary to produce more studies so that the questions raised are fully elucidated and the neuroprotective effect of erythropoietin in premature infants is proven or discarded. Durante o intervalo da 22ª a 37ª semana de gestação ocorrem diversos eventos importantes para a neurogênese, o nascimento nessa fase interrompe esse processo e proporciona uma imaturidade no sistema nervoso central no recém-nascido (RN), que acaba sendo exposto a uma variedade de insultos. Quando comparados com bebês a termo, podemos observar a curto prazo uma maior vulnerabilidade à paralisia cerebral, deficiência intelectual, surdez e cegueira; e a longo prazo ao maior risco de transtornos psiquiátricos. Em virtude disso, constata-se uma necessidade da implementação de estratégias e da busca da ampliação do arsenal de fármacos neuroprotetores, que visem evitar essas complicações. A eritropoietina surge como um candidato promissor, uma vez que sua expressão ocorre em diversos tecidos, inclusive no sistema nervoso central. Sua síntese no cérebro é dependente do fator induzível por hipóxia, sendo este liberado em condições de estresse oxidativo, hipóxia e hipoglicemia. Apesar de ter uso clínico como estimulador da eritropoiese, estudos recentes ampliaram seu espectro de ação vinculadas a diversas funções importantes, tais como: inibição da apoptose, ação neurotrófica, papel ampliador na angiogênese, eliminação de agentes antioxidantes e ação anti-inflamatória. O objetivo desse estudo foi investigar o possível efeito neuroprotetor da eritropoietina em recém-nascidos pré-termo, observando as especificidades e variações nos protocolos de aplicação, a eficácia e os possíveis efeitos adversos implicados no seu uso. O estudo é uma revisão integrativa descritiva de literatura de ensaios clínicos, no qual as bases de dados eletrônicas PUBMED, Scielo e LILACS foram consultadas retrospectivamente nos últimos 10 anos, utilizando os descritores em ciências de saúde: prematuridade, neuroproteção e eritropoietina. A busca se limitou a artigos escritos em português, inglês e espanhol. Foram encontrados na busca 74 artigos, no entanto, após análise foram selecionados quatro artigos; um publicado em 2010, outro em 2016 e dois em 2020; no total, foram avaliados 1335 pacientes em diferentes faixas etárias, 693 destes foram submetidos ao tratamento com rhEPO. Não foi observado um padrão nos regimes de administração da rhEPO, com os ensaios clínicos variando a dose e posologia da mesma, porém foi visto que há uma tendência a utilização de altas doses terapêuticas iniciais e, alguns autores realizam esquemas de manutenção. Nenhum dos autores observou em seus estudos efeitos adversos a utilização da rhEPO, permitindo assim concluir que a administração da mesma é segura. Somente um dos ensaios clínicos observou eficácia no uso da rhEPO como um fármaco neuroprotetor, justamente este que apresentou avaliação dos pacientes em uma faixa etária mais tardia (10 e 13 anos), os outros três não encontraram efeitos neuroprotetores estatisticamente relevantes em seus estudos. Dessa forma, observa-se que ainda se busca o melhor momento para o início de tratamento e sua duração, a dose ideal, a população que mais se beneficiará e a duração de seguimento para que uma conclusão definitiva sobre o potencial terapêutico da eritropoietina em prematuros seja encontrada. É necessária a produção de mais estudos para que as questões levantadas sejam totalmente elucidadas e o efeito neuroprotetor da eritropoietina em prematuros seja comprovado ou descartado. 2022-10-21T18:20:08Z 2022-10-21T18:20:08Z 2021-11-18 Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação SANTOS, Josafá Gabriel Duarte Vasconcelos; FERREIRA, Wellysson dos Santos. Eritropoietina na prevenção de complicações neurológicas relacionados à prematuridade: uma revisão integrativa da literatura. Orientadora: Bruna Grazielle Carvalho Jacomel. 2021. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4600. Acesso em:. https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4600 Acesso Aberto Disponível na internet via correio eletrônico: bibaltamira@ufpa.br
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